Atlântico visto do Mirante da Avenida Niemeyer, Rio de Janeiro


Guardamos nas profundezas do inacessível aquilo que temos de mais essencial. Num lugar onde o espaço parecer ser pouco para o tamanho dos sentimentos. Num lugar onde as emoções percorrem livremente, sem serem incomodadas pelas incertezas do dia a dia.
O que temos de mais essencial não se compra, não se troca, não se vende, não se substitui, a tudo resiste. O que temos de mais essencial e guardamos no mais profundo de nós atende pelo nome de alma. Ela é responsável por essa nossa inesgotável capacidade de amar e nela moram os sentimentos verdadeiros que as palavras não conseguem explicar. Assim como as palavras também não conseguem explicar a sensação que é este momento único, aqui, tanto mar, tanto céu e eu parte deles…
O vento soprando suave no no rosto e no cabelo, o azul - mar no horizonte embalando-me tranquilamente,  cada momento de silêncio convidando à interiorização…
O tempo podia parar aqui… nas profundezas do inacessível… neste lugar onde o espaço parece ser pouco para o tamanho dos sentimentos…



HAICAI  L

Decifro esta voz
sinto-me branca espuma
irmã deste azul


Ana Flor do Lácio








Meu templo sagrado
Onde guardo e não escondo
Habita-me, o amor.


(Luiz Moraes)






Espuma tão branca
dança na crista da onda
do mar verde-azul


(HLuna)
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 07/02/2012
Reeditado em 08/02/2012
Código do texto: T3484769
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