Na passada quinta-feira o espaço aéreo de Penedo - RJ, resolveu presentear-me com esta
belíssima imagem: brancos tufos de algodão suspensos...
Sob um céu de algodão pontos brancos e azuis entrecruzam-se com os pontos do
meu íntimo. Da terra que piso chega-me o som arrastado do cansaço, do peso das
memórias de mui longínquas paragens, o alvoroço de uma vida inquieta…
Aqui e agora, não existe o murmúrio abafado do tráfego citadino. E não lamento...
Não há dinheiro que possa pagar a paz que me transmite este céu azul e branco…
HAIKAI XXIXmeu íntimo. Da terra que piso chega-me o som arrastado do cansaço, do peso das
memórias de mui longínquas paragens, o alvoroço de uma vida inquieta…
Aqui e agora, não existe o murmúrio abafado do tráfego citadino. E não lamento...
Não há dinheiro que possa pagar a paz que me transmite este céu azul e branco…
Tufos de algodão
Velam cada sonho meu
Passeiam no céu.
Para o belíssimo haikai do exímio poeta Deley
Ana Flor do Lácio
Brancas de algodão
nuvens pastam pelos céus
Ovelhas de Deus
(Hluna)