ESATXÊ
misteriosas flores dos jardins imersos...
vejo em quantos mundos a minh'alma esflora,
quem duvidar que rasgue o meu poema agora.
cantei em cada estrofe a luz d'ouro...
arauta sou do amor, divino é meu clarim,
sou barda e sou eterna, da amplidão douro
meu porto de ilusões é perenal, sem fim...
plantei sonhos que floriram em versos...
no querer adejar as rimas do meu próprio engano,
sendo assim, o coração meu colibri cigano.
Myramar Rocha - 30 de dezembro de 2011.