Tempo
Tempo
É tempo de estender a plantação, tirar a dor!
Sozinha não dá, a estrada é precipitada,
Os anos não se consertam, o engenho pesa,
As águas sobem, atraca o braço do sol,
A flor murcha , deixa o afago na parede,
A esperança picha o muro, meu passarinho,
A infância fortalece o canto , meu galinho,
Ao som das horas avisadas, surge a madrugada!
Na virada do sereno, vem abrindo o girassol!
Cida Maia, madrugada