QUEM SOMOS?

Quem sou eu, meu bem?

Sou minha história

Você? A sua!

Haikai e outras coisinhas mais...

SOMOS SERES HISTÓRICOS

É fundamental sabermos sobre a história da humanidade, dos povos, do lugar em que moramos. Dos que passam ou ficam em nossas vidas, e é essencial apropriarmo-nos da nossa própria história, compreendê-la.

Perceber onde é que ela se entrelaça às outras histórias, pois somos sempre parte e todo ao mesmo tempo. Por isso cada um de nós é único e indispensável ao grupo do qual fazemos parte, e como parte dele: SOMOS SIMPLESMENTE MAIS UM... Paradoxo...!...

Aquele outro, o qual crucificaríamos ao julgá-lo, condená-lo e/ ou excluí-lo impiedosamente, muitas vezes é nosso maior mestre, ao ensinar-nos lições difíceis que, sem o atrito que gera o processo de lapidar-nos uns aos outros, se tornam imprescindíveis em nossas vidas...

E quantas vezes já fomos o atrito e o atritado? Sem perceber...

Quantas vezes excluímos, ou fomos excluídos porque não coubemos nas expectativas de alguém que, por razões pessoais, geraram uma série de ruídos terríveis? A FOFOCA, a maledicência que é veneno fatal às relações humanas.

Seja de qual lado estiver, ou tenha estado, pense...

O essencial é que possamos ver no outro espelhado o SER CRISTÍCO que o torna pleno.

Ver a beleza que reside na singularidade de cada um de nós e acolher as diferenças, mesmo que elas nos afetem de maneiras desconfortáveis: é exercício árduo!

E isso não significa que temos que ser amigos de infância de alguém que não tenha intimidade, afinidade conosco. Deus disse em Colossenses 3:13 e 14: "Suportai-vos uns aos outros". E é fato que, durante a vida, em muitas ocasiões temos que conviver com pessoas difíceis - ou sermos essa pessoa num meio muito diferente do nosso.

E é nesse instante que, ao sabermos e compreendermos a história do outro, e colocando-nos no lugar desse outro, nossa humanidade poderá evoluir, sensibilizar-se e, no acolhimento compassivo, passaremos a nos ver refletidos, muito mais humanos e amorosos e, fundamentalmente, livres de julgamentos...

É desse processo que nasce o perdão, a paciência e a verdadeira COMUNHÃO... Valores próprios e imprescindíveis da nossa identidade espiritual e humana.

"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana."

Teilhard de Chardin