IRAMINA
Inda ontem, éramos eternos no medo de morrer
Restos de nós de hoje, no sempre-limbo, quase hoje somos nada...
Amei-te, e conservo teu silêncio o olhar,
Nega-te ser meu tempo, amanhã. Nem sei, não há mais poder,
Individualmente em dois, meu lado-você, se acaba.
Raiva, calma...Me instila em teu veneno, lábios doces, nos quais possa sonhar.
Sou Livre?
Sou eu, do lado de fora
E dentro de mim...
Vocês.