Na tempestade
Chove muito lá fora. A tempestade não dá uma trégua. Coloco as plantas que ornamentam minha sala para pegar a chuva. Elas, as plantas, são abençoadas pela água cristalina que toma todo o jardim formando várias poças de água. Reparo varios objetos esquecidos pelas criancas sobre o banco totalmente molhado. É bom, a água vinda do céu limpa tudo. E as plantas respiram melhor. De súbito tenho vontade de me juntar a elas, no temporal, chutar a água das poças e da vontade de cantar. Mas caio num marasmo pensando o quanto pode ser prejudicial a chuva para algumas pessoas e lugares. E o som da chuva é o cheiro da terra molhada não são mais tão convidativos. Uma pequena gota, na imensidão do temporal, escorre pelo meu rosto.
chuva de verão -
alaga toda cidade
vista do jardim