Imagem By Sandra Laurita
Onze-Horas
Num piscar de olhos o céu se ilumina, é tanta cor que ofusca a visão, tanto azul na imensidão.
Um vaso de cimento conformado com a vida, esbanja luz e beleza, nele mora a flor formosa, altiva e observadora ela sabe das coisas e todo dia, no mesmo horário, ensaia um novo espetáculo.
Na cozinha a chaleira apita, a água borbulha na panela de pressão, piscar os olhos ajuda a voltar aos afazeres. E o dia segue sem nuvens no céu.
sombra na parede
céu azul de primavera
belas onze-horas
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no dia sem vento -
portulaca grandiflora
esbanja beleza
Num piscar de olhos o céu se ilumina, é tanta cor que ofusca a visão, tanto azul na imensidão.
Um vaso de cimento conformado com a vida, esbanja luz e beleza, nele mora a flor formosa, altiva e observadora ela sabe das coisas e todo dia, no mesmo horário, ensaia um novo espetáculo.
Na cozinha a chaleira apita, a água borbulha na panela de pressão, piscar os olhos ajuda a voltar aos afazeres. E o dia segue sem nuvens no céu.
sombra na parede
céu azul de primavera
belas onze-horas
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no dia sem vento -
portulaca grandiflora
esbanja beleza
Sandra Laurita
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*Interação do poeta Herculano Alencar*
Intertexto com Sandra Laurita
Céu azul de primavera,
O vento varre a parede!
Meu coração sente sede,
Meu sonho vira quimera!
Paciente, o sol espera
Que o relógio dê as horas.
Já são quase onze horas,
O almoço apressa a mesa,
Equanto esbajam beleza,
Portulacas grandifloras
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*Interação do poeta Herculano Alencar*
Intertexto com Sandra Laurita
Céu azul de primavera,
O vento varre a parede!
Meu coração sente sede,
Meu sonho vira quimera!
Paciente, o sol espera
Que o relógio dê as horas.
Já são quase onze horas,
O almoço apressa a mesa,
Equanto esbajam beleza,
Portulacas grandifloras