O pastoreio do touro ***
Um moço a vagar
Tratou: “Vou domar um touro”
E pôs-se a caçar
Ia pelos pastos,
Sondava – os sons, as pegadas
Seguiu cada rastro
E enfim viu um touro:
“É este!” – atrás do cipreste
Sem folga, aprontou-se
E o moço laçou
A fera – que forte que era!
Mas não se entregou
E venceu o touro:
“Que Festa!” – E montou na besta
Ganhava um tesouro
E já em seu lar,
Pondera: “Sou pastor da fera!”
Domada ela está!”
Mas eis que, um dia,
Que dó: O moço está só
O touro sumira
Mas que sentimento...!
Vazio – Nem quente nem frio
Um não-pensamento
O moço encontrou-se
Profundo: “Sou parte do mundo”
Tudo iluminou-se
Por onde passava
Sorria – já tudo entendia
Da vida ensinava
(Publicado em: Palavra é Arte-Poesia, 2017)
Publicado em “Minha Hora Preferida - antologia poética”, disponível aqui em formato E-Book.
Um moço a vagar
Tratou: “Vou domar um touro”
E pôs-se a caçar
Ia pelos pastos,
Sondava – os sons, as pegadas
Seguiu cada rastro
E enfim viu um touro:
“É este!” – atrás do cipreste
Sem folga, aprontou-se
E o moço laçou
A fera – que forte que era!
Mas não se entregou
E venceu o touro:
“Que Festa!” – E montou na besta
Ganhava um tesouro
E já em seu lar,
Pondera: “Sou pastor da fera!”
Domada ela está!”
Mas eis que, um dia,
Que dó: O moço está só
O touro sumira
Mas que sentimento...!
Vazio – Nem quente nem frio
Um não-pensamento
O moço encontrou-se
Profundo: “Sou parte do mundo”
Tudo iluminou-se
Por onde passava
Sorria – já tudo entendia
Da vida ensinava
(Publicado em: Palavra é Arte-Poesia, 2017)
Publicado em “Minha Hora Preferida - antologia poética”, disponível aqui em formato E-Book.