Realmente não sou purista
Realmente não sou purista,
mas me sinto incomodado,
como se deixado de lado,
quando num texto, sem pista,
o autor abusa do inglês
voltando-se para si mesmo
atirando expressões a esmo;
não acho muito cortês
e até mesmo pedante,
pois nossa língua é tão rica
e por si só se explica
evitando a ida constante
no digital ou no papel
para decifrar o mistério;
fico um pouco fora do sério,
mas também não quero ser réu,
pois entendo a necessidade
com a globalização
que aproxima cada nação
e o mundo vira uma cidade.
Também não pretendo trocar
futebol por ludopédio.
Afinal, seria um tédio
abolir palavras de outro lugar.
#bispoeta