O acordo ortográfico e o hífen

Desde 1990 temos um acordo ortográfico entre as nações lusofalantes, Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique, Angola e Timor Leste.

O objetivo do acordo coordenado pelo acadêmico Evanildo Bechara é simplificar a ortografia e evitar desencontros entre os livros publicados em Língua Portuguesa.

Ainda existem algumas dúvidas, perfeitamente compreensíveis, para a devida adaptação às novas regras.

Aparentemente as maiores dúvidas estão relacionadas ao uso do hífen.

Onde for possível não hifenizar as palavras, o sinal deve ser desprezado. Vamos a alguns exemplos, todos sem o hífen:

antifascista

antirracista

antirronco

antissolvente

autoatendimento

biorritmo

biodegradável

coparticipação

coordenar

cooperar

copiloto

desfibrilar

homofobia

homossexualidade

heterossexual

interoperatório

interacadêmico

minissaia

minissorvete

maximercado

maxivalorização

neoatendimento

neozelandês

otorrinolaringologia

posfácio

postergar

preconceito

prevaricar

preâmbulo

prefácio

proativo

proencéfalo

reanálise

reempreender

redimensionar

reeleição

subaéreo

subatômico

subentendido

subtenente

subsolo

superatleta

superescola

tetraneto

triatleta

trigêmeo

tricampeão

A lista é imensa, mas já deu para perceber que hifenizaremos apenas as exceções, quando pode haver desentendimentos em palavras como anti-inflamatório, bem-aventurado, inter-hospitalar, micro-ondas e mais alguns casos específicos.

Na dúvida, consulte sempre o VOLP - Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa on-line da Academia Brasileira de Letras que funciona inclusive off-line.

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