CURIOSIDADE DO SUBJUNTIVO
Em nossa língua, são usadas expressões, similares entre si, que procuram garantir a realização do que diz a frase principal, pelo menos na intenção do falante. São as expressões tais como
Seja como for, haja o que houver, venha o que vier, queira ele o que quiser, caia do céu o que cair, etc.
Alguns exemplos:
Seja como for, vou manter-me firme em minha decisão.
Haja o que houver, não vamos desistir dessa viagem.
Venha o que vier, não temo coisa alguma.
Queira ele o que quiser, a última palavra será a minha.
Caia do céu o que cair. o jogo será realizado na data marcada.
Em todas essas expressões nota-se o seguinte: o verbo, que é repetido, está no modo verbal do subjuntivo. E os tempos verbais são o presente do subjuntivo, depois o futuro do subjuntivo.
Tais expressões podem também ser usadas no tempo passado, e o interessante é que nesse caso o tempo verbal é o mesmo.
Alguns exemplos:
Houve, há muito tempo, um filósofo que pretendia saber tudo e discutir com qualquer outro sábio da época, fosse qual fosse o assunto tratado.
No final do último campeonato, o técnico disse que, houvesse o que houvesse, o jogo seria realizado na data marcada.
Eu lhe disse então que, quisesse ele o que quisesse, a minha palavra é a que prevaleceria.
Caísse do céu o que caísse, decidi que não desistiria de minha intenção.
Nesses casos, o tempo verbal é o imperfeito do subjuntivo.