APRENDENDO PORTUGUÊS
À CAMINHO DE LUMBUMBASHI.
O recantista Littera Lu, Soquessadas Nélson, Caetano de Sousa Cambambe, Ulisses Karipa, Ramiro de Castro Silva, entre outros, são desaproveitados. É verdade! São mesmo desaproveitados! Digo isso porque nunca as televisões de Angola (que eles visam), sobretudo a TPA e a Zimbo, os ouvem, os lêem e põem em prática o que os putos ensinam. O mais agravante é que eles, os desaproveitados, até postam, nas suas abordagens, as fotografias que mostram os erros destas cadeias televisivas.
Os jovens, todos bem letrados, estão constantemente a criticar os erros de crase dados pela TPA e pela Zimbo, bem como a ensinar a maneira de os superar, mas nunca são/foram levados em consideração. É duro!!! Muito duro mesmo! Talvez esta situação possa chegar a uma entidade mais competente.
Na terça-feira, dia 18 de Setembro, li o seguinte: “1.º DE AGOSTO À CAMINHO DE LUMBUMBASHI”. Foi a TPA. E outra vez a crase foi atropelada e, parece-me, será sempre uma das vítimas do jornalismo angolano, só para não falar da concordância, da regência, da colocação dos pronomes de complemento (sinclitismo), da acentuação e de tantas outras coisas. Chega, TPA! Recrute, por favor, estes jovens!
Como o saber não ocupa espaço, vou seguir as pegadas dos putos supracitados. Não se usa a crase em palavras do género masculino, a não ser que haja uma do género feminino subentendida. Por exemplo: Rendimento “à” campeão é no BAI. Neste caso, ela ocorre devido à omissa da palavra moda, que é do género feminino, isto é, Rendimento à moda/maneira campeão é no BAI.
Portanto, se a TPA desse importância aos jovens supracitados, teria evitado o grande erro de crase, escrevendo assim: 1.º DE AGOSTO A CAMINHO DE LUMBUMBASHI. Sem crase…