Esse (no nosso modesto entendimento) ERRO ORTOGRÁFICO no termo PROEZA (com Z)

Veja em que nos baseamos para tal inferência :

Pelas regras ortográficas existentes (tocantes ao emprego de S e Z nas terminações ESA e EZA), temos :

1) USAMOS A TERMINAÇÃO E S A (com "s") :

a) Em formas femininas, como : duquesa (feminino de duque),

camponesa (feminino de camponês), e assim sucessivamente.

b) Em substantivos primitivos (aqueles que dão origem a outras pala-

vras), como por exemplo : mesa (que dá origem a mesada)...

2) USAMOS A TERMINAÇÃO E Z A (com "z") :

A P E N A S em substantivos derivados de um adjetivo.

Ex.: Tristeza (substantivo derivado do adjetivo "triste").

Riqueza (substantivo derivado do adjetivo "rico") e assim por

diante.

OBS. IMPORTANTE : n u n c a deve ser confundida uma forma de-

rivada (como é o caso de riqueza, derivado de rico) com uma forma

FEMININA (ex.: duquesa NÃO É FORMA DERIVADA de duque, mas

sim, a forma feminina desta palavra).

Ou seja (esta é a lógica que fundamenta

nosso ponto de vista) :

A palavra PROEZA (com z) NÃO se enquadra no requisito de ser

substantivo DERIVADO DE UM ADJETIVO.

Se o substantivo PROEZA não é derivado de

um adjetivo (e não nos parece ser), DEVERIA SER ESCRITA COM S.

(A única "justificativa" que poderia "explicar"

tal anomalia é o fato de a palavra PROEZA derivar da palavra francesa

"proece" e nessa conversão de outra língua para o Português, a letra

C de "proece" se transforma em Z. Isso também se aplicaria à palavra

VENEZA - que, pela mesma lógica, também deveria ser escrita com S -, cuja forma original é Venice, que segue, mais ou menos, a mesma estrutura da palavra PROECE).

Deixo a questão à análise dos amigos especialistas em nossa Língua.

pedralis
Enviado por pedralis em 15/11/2019
Código do texto: T6795471
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