Vícios (ou erros) comuns da língua portuguesa que devem ser evitados (ou corrigidos)
Vícios (ou erros) comuns da língua portuguesa que devem ser evitados (ou corrigidos)
- Há menos gente hoje do que ontem. (e não “menas”);
- O preço do tomate está alto. (e não “caro”; o tomate está caro; o preço é alto ou baixo);
- Costumo comprar mortadela magra. (e não “mortandela”);
- Há muitos mendigos por aqui. (e não “mendingos”);
- Quero duzentos gramas de queijo. (e não duzentas, já que grama é masculino);
- Ela ainda é menor. (e não “di menor”);
- Ele trabalha como porteiro. (e não “di porteiro”);
- Ele já trabalha como gente grande. (e não “qui nem”);
- Ela vai para casa a pé. (e não “di a pé”);
- Pedrinho, amarre o cadarço do seu tênis. (e não “cardaço”);
- Você não digitou o asterisco. (e não “asterístico”);
- E se eu puser o livro no armário? (e não “se eu por”);
- E se eu propuser um acordo? (e não “se eu propor”);
- Você precisa obedecer ao seu pai. (e não “obedecer o pai”);
- Assista ao DVD enquanto eu assisto o seu irmão nas tarefas. (ver e auxiliar);
- É um show beneficente. (e não “beneficiente”);
- A Rose está meio cansada hoje. (e não “meia cansada”);
- Agora são meio dia e meia. (e não “meio”, pois se refere à meia hora);
- Moro numa casa geminada. (e não “germinada”);
- Não se deve cuspir no chão. (e não “gospir”);
- Lá vem o caminhão basculante. (e não “vasculante”);
- Quando faz calor eu suo muito. (e não “sôo” que vem de soar = provocar ruído);
- Hoje estou suando bastante. (e não “soando” que vem de soar);
- Esses peixes têm muitas espinhas. (e não “espinhos”);
- Essas rosas miúdas têm muitos espinhos. (e não “espinhas”);
- Mulheres devem dizer “muito obrigada”. (e não “muito obrigado”);
- Você pode ir, haja vista que já foi da vez anterior. (e não “haja visto” e “da vez passada”);
- Hoje faz dois anos que você o conheceu. (e não “fazem”);
- Havia muitas pessoas na comemoração. (e não “haviam”);
- Houve cinco casos de intoxicação. (e não “houveram”);
- Choveu durante dois dias, sem parar (e não “choveram”;
- Nós temos um problema. (e não “pobrema”);
- Esse livro é para eu ler? (e não “para mim”);
- Esse livro é para mim? (e não “para eu”);
- Eu estou com um dó da Julia. (e não “uma dó”);
- Pedrinho foi reprovado. (e não “reprovou”);
- Ana foi operada. (e não “operou”);
- Entregamos em domicílio. (e não “a domicílio”);
- Se você vier, traga pãezinhos. (e não “vir”);
- Pode haver muitos feridos. (e não “podem”);
- Para que eu não seja o culpado... (e não “seje”);
- E para que eu não esteja no meio de vocês dois... (e não “esteje”);
- Entre mim e você há nossos filhos. (e não “entre eu”);
- Está tudo acabado entre você e mim. (e não “entre você e eu”);
- Quanto às políticas sociais do nosso país... (e não “a nível das políticas sociais”);
- Isso implica mais despesas para nós. (e não “implica em”);
- Falarei (vou falar) com ele já. (e não “vou estar falando”)
- Quem fala, por favor? (e não “De onde?” ou, pior ainda, “Quem?”, ao telefone);
- Aguarde um instante, por favor. (e não “peraí”, “guentaí”, ao telefone);
- Sim senhor. (e não “tá querido”, “tá amor”, “tá fofinho”, ao telefone);
- Sua opinião vem ao encontro da minha. (e não “vem de encontro” = choque, oposição);
- Zezinho, entra aqui. (e não “entra prá dentro” = pleonasmo vicioso);
- Aquela carroça mal consegue subir a rua. (e não “mau” ou “subir a subida”);
- Há pessoas fazendo boas ações e más ações. (ele é bom ou é mau);
- Há pessoas que fazem o bem e outras que fazem o mal (ele faz o bem ou faz o mal);
- Zezinho, venha sentar-se à mesa para almoçar. (e não “sentar na mesa”);
- Eu me confundi com os nomes das ruas. (e não “se confundi”);
- Nós nos encontramos agora (e não “se encontramos”);
- Aonde você vai agora? (e não “onde”);
- Onde você está neste momento? (e não “aonde”);
- É isso aí. (e não “isto”);
- Isso que você faz me incomoda. Não gosto disso. (e não “isto” e “disto”);
- Liguei para obter mais informações (e não “maiores”);
- Agora eu estou na feira, mas depois vou ao banco. (e não “vou no banco”);
- Ela ficou paralisada (e não “paralizada”);
- É um privilégio estar aqui com vocês todas. (e não “previlégio”);
- Pare de colocar tantos empecilhos. (e não “impecilhos”);
- Desculpe-nos pela falha (e não “desculpe nossa falha”);
- Há dez anos visitei (Dez anos atrás visitei) Ubatuba. (e não “há dez anos atrás”);
- Toda regra tem sua exceção (e não “excessão”);
- Por que você não vem? Porque não quero. (separado na pergunta; junto na resposta);