"Figura de linguagem "Anacoluto!"
A figura de linguagem Anacoluto, também chamada de “frase quebrada”, é muito mais frequente na linguagem falada que na escrita. Tem-se um anacoluto toda vez que a estrutura sintática de uma oração é interrompida e um termo ou expressão que parecia ser essencial à sentença acaba ficando solto. Em seu lugar, é colocada outra palavra, oração ou período. O anacoluto torna-se muito mais compreensível quando observamos exemplos dele.
Eu, toda vez que chego, você me chama pra conversar.
A princípio, o pronome “eu” parece ser o sujeito da oração, mas em seguida é introduzido um novo período: “toda vez que chego, você me chama pra conversar”. Embora pareça que esse período tem o “eu” como sujeito, na verdade o sujeito está oculto. Se o sujeito fosse claro, teríamos “toda vez que eu chego, você me chama pra conversar”. Assim, constatamos que o “eu” presente no início do exemplo não possui função sintática alguma.
Esse chapéu que está na moda, você que gosta de chapéu devia comprar um.
Note que a oração “você que gosta de chapéu devia comprar um” tem sentido completo. Enquanto isso, a oração “esse chapéu que está na moda” fica esperando um complemento que não chega, fica sintaticamente solta.
Mais exemplos para reforçar:
Mariana, a leitura mantinha-a acordada durante a noite.
Conselhos, se fossem bons não se davam, vendiam-se!
Crianças, como ter paciência para elas?
Meu vizinho, ouvi dizer que está muito doente.
Eu, ele está sempre querendo conversar comigo.
A figura de linguagem Anacoluto, também chamada de “frase quebrada”, é muito mais frequente na linguagem falada que na escrita. Tem-se um anacoluto toda vez que a estrutura sintática de uma oração é interrompida e um termo ou expressão que parecia ser essencial à sentença acaba ficando solto. Em seu lugar, é colocada outra palavra, oração ou período. O anacoluto torna-se muito mais compreensível quando observamos exemplos dele.
Eu, toda vez que chego, você me chama pra conversar.
A princípio, o pronome “eu” parece ser o sujeito da oração, mas em seguida é introduzido um novo período: “toda vez que chego, você me chama pra conversar”. Embora pareça que esse período tem o “eu” como sujeito, na verdade o sujeito está oculto. Se o sujeito fosse claro, teríamos “toda vez que eu chego, você me chama pra conversar”. Assim, constatamos que o “eu” presente no início do exemplo não possui função sintática alguma.
Esse chapéu que está na moda, você que gosta de chapéu devia comprar um.
Note que a oração “você que gosta de chapéu devia comprar um” tem sentido completo. Enquanto isso, a oração “esse chapéu que está na moda” fica esperando um complemento que não chega, fica sintaticamente solta.
Mais exemplos para reforçar:
Mariana, a leitura mantinha-a acordada durante a noite.
Conselhos, se fossem bons não se davam, vendiam-se!
Crianças, como ter paciência para elas?
Meu vizinho, ouvi dizer que está muito doente.
Eu, ele está sempre querendo conversar comigo.