QUATRO EIXOS da aprendizagem do ensino médio e preparação para ENEM 2018

Leitura é uma viagem - imaginação criadora!

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04 eixos da aprendizagem: variantes linguagem, leitura, texto, língua e funcionamento, produção escrita e oral.

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Eixos cognitivos do ensino médio

https://redeinnovares.wordpress.com/category/eixos-cognitivos-do-ensino-medio/

Glossário Innovares: vamos atualizar nossos conceitos?

Publicado em 7 de novembro de 2016

Fundamental, nesses novos tempos de transformação na educação, é saber expressar-se de forma correta. Atualizar conceitos e discursos é fundamental, por essa razão entendemos que alguns deles são fundantes na compreensão de um novo mindset requerido para atuação dos professores.

Para isso demos início ao Glossário Innovares: expressões fundantes que estabelecem nosso ponto de vista e fundamentam nossas ações de capacitação de professores que querem transformar-se para transformar a sala de aula.

Ao analisar a BNCC e a MP746, que institui o chamado “novo ensino médio”, encontramos expressões que são nossa linguagem desde 2015, e estão firmadas por todo o texto da BNCC, e tem como origem o Glossário UNESCO para Terminologias Curriculares. Professor, hora de atualizar seus textos e seu discurso!

1- ESTUDANTE é o ator principal nesse cenário de aprendizagem

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Não existe mais o “aluno” em sala de aula (aliás, não existe mais nem a sala de aula, no conceito restrito do espaço físico do aprender). Teremos em sala o aprendiz ou o estudante, com aspirações, vocações e interesses que contribuirão para a construção de uma aprendizagem que faça sentido para ele, carregada de significado.

2- APRENDIZAGEM é o centro do processo

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Na BNCC a expressão “ensino” perdeu força, e a palavra de ordem é “APRENDIZAGEM”. Para atingir esse objetivo serão construídos “Mosaicos de Aprendizagem” para compor a formação integral demandada pela BNCC.

3- ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM: todo lugar é lugar de aprender

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O espaço “sala de aula” não se representa mais pela ideia física de 4 paredes, muitas carteiras enfileiradas, quadro, projeção e (em casos mais destacados) muita tecnologia.

Passamos aos “ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM”, que representam modelos e métodos, além dos espaços físicos e digitais, onde o sentido e o significado do aprender-a-aprender deverão ser estimulados e conduzidos pelo professor.

4- SIGNIFICADO é a chave para o engajamento estudantil na aprendizagem

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Para que o estudante protagonize seu processo de aprendizagem, é preciso que esta seja carregada de SIGNIFICADO para suas aspirações enquanto pessoa, profissional e cidadão.

Conteúdos são arranjos definidos pelo professor, em um Plano de Ensino solitário. Planos de Ensino colaborativos têm o potencial de engajar os estudantes e conduzi-los à conquista de AUTONOMIA e EXERCÍCIO RESPONSÁVEL DA CIDADANIA.

5- PROCESSO de aprendizagem: aprender-a-aprender em múltiplas dimensões

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Na BNCC, mais importante que as notas, as provas e o diploma, é o processo pelo qual se chega à fomação integral do estudante. Representa o rompimento com o paradigma da diplomação pela diplomação, e passa ao paradigma da formação e desenvolvimento do aprender-para-a-vida, unindo criatividade, inovação, tecnologias, ciência, cultura em torno do trabalho, como pilar educativo.

6- ATENÇÃO VOLUNTÁRIA como princípio do engajamento estudantil

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Um dos recursos da Economia da Atenção, é o desenvolvimento da ATENÇÃO VOLUNTÁRIA: aquela que desperta a curiosidade e o interesse de saber o que vem a seguir, de compreender como se chega ou como são os resultados de um processo, produto ou serviço.

Saímos do paradigma conteudista, onde o plano de aula possui um fulcro de interesse ancorado na percepção do professor (dele e para ele) para um desenho de aprendizagem, onde o significado do conteúdo é mais importante que o próprio conteúdo, porque o fulcro do interesse se volta para a personalização que cada estudante dá à aplicação desse conhecimento (do estudante para o estudante).

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Os 5 eixos cognitivos da Matriz de Referência para o Enem e a prática da sala de aula: parte 2

Publicado em 20 de outubro de 2016

Nesta série de 3 posts, a Profa. Vera Bahiense relata o processo de aprendizagem desenhado por ela, para atender aos seguintes conteúdos da sua disciplina de Língua Portuguesa no IFCE: Realismo e Naturalismo; Parnasianismo e Simbolismo; e a relação com o Pré-Modernismo e Modernismo.

Nos textos anteriores…

“Por essa razão, o primeiro ponto de discussão que se propõe é analisar como a aplicação do conceito de Economia da Atenção modifica um paradigma essencial da atuação docente, qual seja, passar do “dar aulas” para o “desenhar trilhas de aprendizagens”. O conceito aplicado da economia da atenção modifica substancialmente o fluxo do trabalho docente, passando de si para o estudante, como o centro do processo.” (Texto 1, Apresentação do contexto de do Mindset Docente)

“O ponto de partida é sempre a meta: até onde o aprendizado deve chegar para o estudante, nesse momento da disciplina? Essa é a primeira resposta, e a bússola, que orientará o planejamento das metodologias ágeis, flexíveis, criativas e inovadoras.” (Texto 2, Planejamento e Desenho de Aprendizagem no Plano de Ensino)

Vamos ao final do relato!

Aprender-a-ensinar para o aprender-a-aprender: tudo se resume a essa máxima

O desenho de aprendizagem que escolhi, partiu das reações que detectei nas dinâmicas diagnósticas com os estudantes, nos primeiros dias de aula. Para esse capítulo do conteúdo, o desenho combinou sala de aula invertida e aula expositiva, como metodologias que se complementaram, e ainda, a aplicação dos conhecimentos na produção aplicada de visual maps e apresentações textuais e não-textuais, orgânicas e digitais.

1-SALA DE AULA INVERTIDA

“O flipped classroom, ou sala de aula invertida, é o nome que se dá ao método que inverte a lógica de organização da sala de aula. Com ela, os alunos aprendem o conteúdo em suas próprias casas, por meio de videoaulas ou outros recursos interativos, como games ou arquivos de áudio. A sala de aula é usada para a realização de exercícios, atividades em grupo e realização de projetos. O professor aproveita para tirar dúvidas, aprofundar no tema e estimular discussões” (Porvir)

flipped-classroom

Usei a sala de aula invertida, oferecendo previamente o guia de todo o conteúdo a ser desenvolvido na aprendizagem, bem como suas conexões, sobre os seguintes pontos:

O que é o Realismo/Naturalismo, Parnasianismo/Simbolismo.

O que acontecia no mundo? Quais eram as influências científicas e econômicas?

Quem influenciava a arte e as artes plásticas naquele momento da história?

Quais as características da Escola Literária? Seus principais autores e obras?

A esse material, colocado à disposição como arquivo do PowerPoint (formato com o qual os estudantes estão mais familiarizados), seguiu também a indicação de filmes e outras fontes de consulta, especialmente as digitais, como links para acesso à internet, vídeos e vlogs no YouTube, websites e blogs.

O objetivo era o aprofundamento de cada estudante no assunto proposto, em diferentes cenários de narrativas, e por meio do(s) recurso(s) midiático(s) que mais se lhe interessassem, com vistas a expandir o tempo de estudo fora da sala de aula, no tempo e ritmo deles, e ao longo da semana.

Foram também selecionados links para vídeo aulas disponíveis na internet, no formato de um grande resumo para o ENEM. Essa foi uma estratégia usada para colocá-los diante da exigência de desempenho aplicado do conteúdo para esse exame de larga escala. No Brasil, o ENEM representa, atualmente, a principal via de acesso às vagas de cursos superiores, especialmente das universidades públicas, e essa é uma realidade competitiva para a qual eles precisam ser preparados.

2-AULA EXPOSITIVA

A inovação na sala de aula é um processo cheio de procedimentos que ainda assustam os estudantes, embora em uma menor proporção em que assustam aos professores que ainda não iniciaram sua prática nessa nova senda da atuação docente.

“Embora sempre dispostos a novas experiências, os estudantes ainda pedem por um pouco da antiga estrutura de processo de ensino, que envolve a boa e velha (mas não ultrapassada) aula expositiva. É preciso lembrar que, em meio à euforia desse novo “parque de diversões” da aprendizagem, onde cada nova metodologia nova ativa percepções e sensações diferentes de aprendizagem, os estudantes ainda sentem a necessidade de voltar ao modelo conhecido, como forma de reorganizar-se diante de todas as novas sensações que experimentam.”

A experiência em sala de aula tem mostrado que o grau em que essa necessidade aparece é diretamente proporcional à estranheza e insegurança do estudante, e que isso representa o importante fator de ponto de resistência ao novo.

Em outras palavras, toda vez que o professor vai com sede demais ao pote da inovação, os estudantes sentem-se inseguros diante do processo de aprendizagem e de avaliação (é preciso lembrar que, para o estudante, o que interessa, muitas vezes, é como ele vai se sair na prova!) e, com isso, desenvolvem resistência às novas experiências do aprender-a-aprender.

“Em resumo: todas as resistências ao novo, que identifiquei nos meus estudantes, em sala de aula, foram decorrentes da transformação muito rápida – para esses estudantes – do que seria uma “aula”, do que seriam os “papéis do professor e dos estudantes na aprendizagem”, e do que seria e definição de “conteúdo para a prova”. Esta última consideração – conteúdo para a prova – demanda um texto especificamente dedicado ao assunto “processos de avaliação” e a “avaliação enquanto processo”, que me proponho a discutir, em outra ocasião, com os seguidores da Rede Innovares.”

Portanto, no contexto da aprendizagem das Escolas Literárias, e levando em consideração que a experimentação da aprendizagem pela sala de aula invertida poderia causar estranheza e insegurança para alguns estudantes, dei sequência a uma aula expositiva a partir de todo o material disponibilizado para a sala de aula invertida.

3-DIVERGÊNCIA CRIATIVA: AMPLIANDO OS HORIZONTES DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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Na aula expositiva explorei o conceito de divergência criativa do Design Thinking, priorizando a linguagem não-verbal nos slides, ao invés de textos. Mostrei as conexões entre as escolas literárias e seus estilos, bem como os momentos históricos, artísticos, geográficos e culturais envolvidos em cada uma delas. Uma aula expositiva pode ser igual, mas diferente!

Após essa aula expositiva, os estudantes foram voltaram à consulta do material disponibilizado previamente e partiram em busca de mais informações. Agora eles já compreendiam o que significava encontrar seus próprios caminhos para trilhar a aprendizagem, usando como gatilho as diferentes conexões apresentadas.

Nesse momento do desenho de aprendizagem, tenho sentido que ainda é preciso reforçar o foco. São muitos anos de aulas expositivas formatadas para serem superados pela liberdade da busca pelos caminhos independentes. Mesmo o inovar tem seu próprio timing para os estudantes, enquanto nova maneira de lidar com o aprender-a-aprender.

Para solucionar esse gap, forneci um roteiro para que a meta ficasse clara, e eles não se sentissem inseguros sobre como e o que fazer. Para que eles abraçassem o engajamento ativo na atividade, defini metas mínimas para essa fase de divergência criativa: a escola e seu contexto histórico, cultural, artístico, científico e econômico; e a análise de pelo menos um texto de cada escola.

4-CONVERGÊNCIA CRIATIVA ORGÂNICA: VISUAL MAPS

Na aula seguinte, e com base na expansão das informações da fase de divergência prévia, os estudantes chegaram para a aula e encontraram a sala preparada para 4 horas presenciais de representação orgânica e gráfica daquilo que estudaram.

Iniciou-se a fase da convergência seletiva, um tipo de atividade que permite a personalização da aprendizagem, mesmo dentro do contexto coletivo do processo escolar.

“Tudo foi preparado para desorganizar trilhas mentais previamente estabelecidas, e abrir espaço para que a expressão genuína tivesse espaço. Carteiras fora do padrão de organização, música e playlists escolhidas pelos estudantes, espaço para sentar no chão, espaços para sentar em grupos, espaços para trabalhar sozinho. Tudo foi permitido. Nesse momento do processo, abri mão do controle da sala e das atividades, e dividi com toda a turma a responsabilidade de protagonizar o aprender-a-aprender.”

Trouxe para essa aula, materiais para atividades orgânicas, trabalhando com tecnologia leve, como papel pardo/kraft, canetinhas, papéis coloridos, fita adesiva, tesouras e toda a sorte de insumos de papelaria que pudessem estimulá-los a abrir sua mente e deixar fluir o que aprenderam.

dt-convergência

As paredes foram cobertas por papel pardo/kraft e os estudantes representaram graficamente suas próprias trilhas de aprendizagem, como mapas do tesouro do conhecimento. De onde saímos, o que encontramos pelo caminho, e até onde conseguimos chegar, nesse mapa do aprender-a-aprender?

Desnecessário relatar o impacto emocional e de adesão, sobre os estudantes, para esse tipo de espaço para manifestação do self, da individualidade, do controle sobre os acontecimentos dentro da sala de aula.

Uma experiência memorável e que derrubou as últimas resistências dos estudantes mais inseguros, ao processo de implementação das metodologias ativas para aprendizagem significada.

Feitas as produções orgânicas e exteriorizada a trilha mental para a aprendizagem dos conteúdos determinados pela ementa da disciplina, era chegado o momento de passar à produção, à escolha de dar significado ao que se aprendeu.

5-CONVERGÊNCIA SELETIVA: É HORA DA PRODUÇÃO DIGITAL

Produção digital era, desde o início, minha meta para a concretização do processo de aprendizagem enquanto um conhecimento aplicado e significado. Assim, apresentei aos estudantes algumas ferramentas on line e gratuitas para que eles desenvolvessem a produção digital do conteúdo programático da disciplina.

Na fase de produção digital havia, também, uma meta-aprendizagem incluída: a aquisição de uma nova habilidade digital, que servisse de meio para chegar ao fim, que era a aplicação do conhecimento e a organização das ideias para apresentar a outrem.

Para o Realismo e o Naturalismo, os estudantes escolheram apresentar seus mapas mentais de aprendizagem utilizando o aplicativo MindMeister ou Prezi. O processo foi iniciado presencialmente, no laboratório de informática do IFCE, e concluído na semana que se seguiu.

Vale ressaltar que os aplicativos sugeridos são simples de usar, gratuitos e online, e podem ser acessados por smartphones, o que estimulou a continuidade do desenvolvimento da tarefa em horários extra-sala de aula, mesmo dentro da Instituição.

“Uma constatação interessante é que, muitos estudantes passaram a usar os aplicativos MindMeister e Prezi para estudar, ou seja, ao invés de recorrer às anotações no caderno, passaram a desenvolver seus visual maps, inclusive para as outras disciplinas do semestre. Esta é, sem dúvidas, uma aprendizagem que se estendeu para além da aula de português: é uma atividade que ganhou espaço e significado para a vida!”

Ao final do processo, todos os trabalhos foram postados digitalmente no GDD do Facebook. A tarefa digital é um meio eficiente de aprendizagem colaborativa, onde os estudantes partilharam, entre si, os resultados de suas aprendizagens.

Vale ressaltar que, em entregas normais de atividades, os resultados são partilhados apenas com o professor, e não há um momento de apreciação coletiva, que permite que cada um aprenda com o outro e expanda as muitas possibilidades de se apresentar o mesmo trabalho. Isso é alimentar a criatividade, e criatividade é bicho faminto pelo novo. Se não alimentada, perde o viço e definha.

No GDD, o recurso de tarefa digital permite que cada estudante veja o processo e os resultados dos colegas, compreenda a atribuição de conceitos, sua e do outro, e analise os pontos fracos da sua entrega (e que devem ser reforçados em novas oportunidades), tendo como balizadores os trabalhos melhores avaliados como referência.

Bom, é isso!

Meus estudantes e eu chegamos à conclusão do módulo com sucesso, e deixo aqui alguns exemplos para que você, professor, que está lendo esse meu relato, possa acompanhar até onde podemos chegar quando transformamos o planejamento das nossas aulas e permitimos o planejamento e a aprendizagem colaborativa.

Há diferentes tipos de produção, algumas mais elaboradas, outras para cumprir o ritual. Não importa.

O que importa é o engajamento, o envolvimento, as descobertas de novas formas de encarar o processo de aprendizagem como único, responsável e protagonista.

Essa é a visão que sempre tento deixar para meus estudantes, ao final de cada semestre.

Semestre que vem tem mais!

6- ALGUMAS DAS APRESENTAÇÕES FINAIS

PÁGINAS DO FACEBOOK

Sucesso Literário –

Parnasianismo/Simbolismo/Pré-Modernismo e Modernismo

Literalmente –

Parnasianismo/Simbolismo/Pré-Modernismo e Modernismo

Literatura como forma de escape – Parnasianismo/Simbolismo/Pré-Modernismo e Modernismo

PREZI

Uso de Prezi para a obra “Dom Casmurro”

Uso de Prezi para a obra “O Cortiço”

VISUAL MAPS NO MINDMEISTER

Uso de Visual Maps no MindMeister para a obra “O Primo Basílio” em 4 análises:

primo-basilio-1

Contexto sócio-político da época

primo-basilio-2

Relações entre tamática e a ambientação da história

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Relações do foco narrativo, tempo e espaço

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Análise dos personagens, na visão dos estudantes do grupo de trabalho

Texto produzido e editado por VERA LÚCIA ANDRADE BAHIENSE e DENISE DA VINHA RICIERI, autoras do projeto Rede innovares de Conhecimento.

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Os 5 eixos cognitivos da Matriz de Referência para o Enem e a prática da sala de aula: parte 1

Publicado em 16 de outubro de 2016

No texto anterior, a Profa. Vera Bahiense mostrou como vê seu papel diante do processo de aprendizagem que desenvolve, junto aos estudantes do ensino médio técnico do IFCE (leia aqui o post na íntegra), e como aplica os princípios da economia da atenção para engajar ativamente os estudantes nesse processo.

“Desenvolvo nos meus estudantes a abordagem da Língua Portuguesa como um elemento aplicado à sua formação, com sentido e significado, mostrando que esse diferencial tem o potencial de torná-lo um profissional único e singular, num mercado de trabalho altamente competitivo. Chamo-os a explorarem ativamente a tecnologia a seu favor e a dominarem cada vez mais ferramentas e modelos de representação, porque este é um caminho sem volta. Estimulo a produção real, usando suas habilidades artísticas, lançando mão de ferramentas básicas como a representação gráfica de conteúdos abordados, antes de formalizá-lo em um texto ou um meio digital”

O trabalho desenvolvido pela Profa. Vera Bahiense, em sala de aula, parte de duas premissas: (1) as recomendações da Matriz de Referência para o Enem; (2) sua visão diferenciada sobre o que seja o processo de aprendizagem e sobre o papel que deve ser desempenhado pela escola, na formação dos estudantes do ensino médio técnico.

Ao analisar esses dois princípios, percebe-se que todos os professores teriam em mãos, por analogia, 50% dos recursos necessários para transformar suas salas de aula, no momento em que desejassem, quais sejam, as recomendações da Matriz de Referência para o Enem.

Resta então a pergunta: porque não vemos ações de aprendizagem inovadoras, sala adentro, para resultados de aprendizagem estudantil aparecendo, sala afora?

1- Literatura a partir das Escolas Literárias: metas e desenho de aprendizagem

Independente de qual a área do conhecimento tratada curricularmente, a Matriz de Referência lista 5 Eixos Cognitivos comuns a todas. Isso significa que todas as áreas têm obrigatoriedade de desenvolver trilhas de aprendizagem que estimulem, favoreçam e desenvolvam tais competências em suas atividades:

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(1) Dominar linguagens: dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas espanhola e inglesa.

(2) Compreender fenômenos: construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.

(3) Enfrentar situações-problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar situações-problema.

(4) Construir argumentação: relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação consistente.

(5) Elaborar propostas: recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.

Assim, a discussão desse texto repousa sobre o relato, passo-a-passo, sobre como aplicar desenhos instrucionais nos planos de ensino, para desenvolver as competências previstas na Matriz de Referência para o Enem.

Damos sequência ao relato, iniciado no texto anterior, e vamos evoluir, mostrando como a Língua Portuguesa pode ser trabalhada por caminhos que abrangem as transversalidades com outros conteúdos e áreas do conhecimento.

A Profa. Vera Bahiense passa, agora, a relatar como desenhou a trilha de aprendizagem em sala de aula, para uma de suas turmas, no IFCE, visando atender aos seguintes conteúdos formais do currículo do ensino médio: Realismo e Naturalismo; Parnasianismo e Simbolismo; e a relação com o Pré-Modernismo e Modernismo.

2- Desenhando uma trilha de aprendizagem: considerando os elementos essenciais

O ponto de partida é sempre a meta: até onde o aprendizado deve chegar para o estudante, nesse momento da disciplina? Essa é a primeira resposta, e a bússola, que orientará o planejamento das metodologias ágeis, flexíveis, criativas e inovadoras.

Meus objetivos traçados, a partir do conteúdo estabelecido no Plano de Ensino foram:

– Reconhecer o contexto sócio histórico brasileiro, durante os movimentos literários brasileiros: Realismo, Naturalismo /Parnasianismo e Simbolismo.

– Identificar as características de cada movimento literário analisado, nesse caso, o Realismo, Naturalismo e Parnasianismo e Simbolismo, bem como a relação com o Modernismo e Pré-Modernismo, através do estudo de obras literárias.

– Analisar e interpretar textos literários do Realismo, Naturalismo / Parnasianismo e Simbolismo e verificar como o Pré-Modernismo e o Modernismo contrapunham estas duas últimas escolas, através da comparação das características que compõe cada poema/obra.

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Tenho sempre em mente que meus objetivos didáticos devem sempre se somar ao atendimento dos 5 Eixos Cognitivos gerais, estabelecidos pela Matriz de Referências para o Enem, além daquelas especificadas nos nossos livros didáticos. Neles, há sempre a indicação clara dessa demanda, destacada na abertura de cada capítulo de conteúdo.

Então, para atingir meus objetivos, atender às especificidades dessa turma, e cumprir o previsto pela Matriz de Referências, desenhei uma trilha de aprendizagem que combinou um mix de metodologias de aprendizagem.

Acompanhe comigo…

3- Desenhando uma trilha de aprendizagem: diagnosticando a turma para selecionar os recursos

O ponto de partida do meu desenho de aprendizagem, portanto, foi atender às competências e habilidades requeridas pelo material didático, quais sejam, competências da área 5 e habilidades H15, H16 e H17.

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Analisando esses balizadores, é possível ver que eles tratam da significação da aprendizagem nos contextos histórico, social, cultural e político. Portanto, essa é a bússola que deve guiar meu desenho instrucional para essa unidade.

De posse dessa bússola, e após as duas primeiras aulas de apresentação e diagnóstico didático. Aplico metodologias didáticas diagnósticas, em geral, nas duas primeiras aulas de cada turma. Um momento de aproximação, de contatos, de estabelecimento de regras, mas também, de liberdades!

São modelos de abordagens, diálogos e contratos pedagógicos iniciais que introduzem ao estudante seu novo papel no processo de aprendizagem: o papel protagonista. Desde o ano de 2015, por meio das trocas e interações feitas pelos seguidores e participantes dos espaços da Rede Innovares de Conhecimento, temos desenvolvido e aplicado essas abordagens iniciais, feitas a partir de pontos de contato (touch-points) específicos.

Além do ensino médio, essas abordagens são úteis também na atuação docente do ensino superior, como relatou a Profa. Denise da Vinha Ricieri.

“São dinâmicas de interação e de expressão individual, discussões e inspirações sobre o que seja arquitetura da aprendizagem e engajamento na aprendizagem, compreensão da empatia e do aprender-a-aprender. Essas dinâmicas iniciam laços, estabelecem um novo glossário sobre o qual vamos trabalhar, derruba paredes e tenta construir pontes. É por meio delas que faço a detecção do universo individual de expectativas dos estudantes daquela turma, e isso me dá fundamento para tomar minhas decisões seguintes.” (Leia esse texto completo na Innovares Hive – beBee.com ou no blog da Profa. Denise da Vinha)

3- Desenhando uma trilha de aprendizagem: planejamento tempo x trilha

Esse conteúdo, nas abordagens exigidas pela Matriz de Referência para o Enem, requereu atividades em 16 horas trabalhadas em sala de aula (previstas em cronograma de aulas presenciais), mas acrescidas de 24 horas de conectividade e de interação na sala de aula expandida por meio de Grupos Didáticos Digitais/GDD, no Facebook (que não são contadas no plano de ensino).

Sem essas horas de expansão de sala de aula, não seria possível atingir as metas de aprendizagem, como requerido pela Matriz de Referências. Sem essas horas de interação digital estaria regredindo ao velho modelo de transmissão de conteúdo para atender tão somente às normas e ao exigido pelos mecanismos regulatórios. A educação do século XXI já provou ser (muito) mais que isso, e o mercado de trabalho já provou que está em busca de pessoas, não de diplomas.

E daqui levanta-se o primeiro ponto pertinente de discussão: são as horas de contato presencial com o professor que faz com que a aprendizagem realmente aconteça?

Na minha opinião, não. Mas este processo deve necessariamente ser mediado pelo professor, para atingir as metas planejadas.

Para o estudante, o contato presencial representa a intervenção de fora para dentro, a indução, a voz da experiência mostrando mapas e alertando para percalços. Essas horas devem ser melhor aproveitado para expandir horizontes, guiar processos, oferecer novas soluções. O restante do processo acontece de dentro para fora, e à distância. Mas uma distância igualmente mediada pelo professor.

Para essa finalidade, os GDD têm se mostrado essenciais!

“Este é o primeiro ponto relevante: a prática de abordagem expositiva não é (nem nunca será) suficiente para atingir os padrões de aprendizagem do século XXI, como previsto pela legislação que regula a oferta do ensino médio. É preciso contar com as tecnologias, leves e digitais, para potencializar o tempo de contato para a aprendizagem, e hibridizar a trilha instrucional.”

4- Desenhando uma trilha de aprendizagem: referências externas ágeis e flexíveis

Tenho o hábito de manter-me conectada com as novidades e desenvolvimentos no mundo da Educação. Acredito que olhares atentos podem antecipar tendências que já se manifestaram em outros espaços geográficos com sucesso e, por essa razão, merecem estudo e atenção sobre a possibilidade de aproveitamento no meu espaço educacional.

É a forma que tenho de sempre oferecer o meu melhor aos meus estudantes, e de inspirar engajamento no processo de aprendizagem para que eles, igualmente, se engajem.

Além dos requisitos legais, e das manifestações de expectativas colhidas nas dinâmicas de diagnóstico didático (como descrito acima) meu último elemento de inspiração, para ajuste do desenho de aprendizagem é a sintonia com o mundo estudantil. É ela quem me diz o quanto de cada ingrediente de inovação é possível acrescer ao plano de ensino, sem que o mesmo se sature e provoque respostas indesejadas.

Uma das mais recentes pesquisas feitas com estudantes, cujos resultados emergiram em paralelo com o polêmico plano de reforma do Ensino Médio, foi feita pela Porvir, e foi chamada de “Nossa Escola em Reconstrução: a escola que os jovens querem”.

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Página 33 do relatório final da pesquisa “Nossa Escola em Reconstrução: a escola que os jovens querem”. Pautei meu desenho de aprendizagem no levantamento de interesses dos jovens estudados na pesquisa, quando 4 em cada 10 jovens desejam ter atividades em multimídia para desenvolver habilidades e aprendizagens.

Foram várias as sugestões e desejos levantados pelas pesquisas, e muitos deles estão em sintonia com o que já pratico em sala de aula. O relatório final dessa pesquisa foi, então, o último elemento que usei para finalizar o desenho de aprendizagem da minha disciplina de Língua Portuguesa.

5- A trilha de aprendizagem finalmente pronta!

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Pronto! Esse é o roteiro do desenvolvimento de um desenho de aprendizagem. Um planejamento cuidadoso, do início da concepção ao plano de ensino, depois devidamente preenchido e entregue às coordenações.

No próximo texto do blog, vou mostrar o desenvolvimento desse desenho de aprendizagem, e o passo a passo da trilha percorrida pelos estudantes.

Texto produzido e editado

por VERA LÚCIA ANDRADE BAHIENSE e DENISE DA VINHA RICIERI, autoras do projeto

Rede innovares de Conhecimento.

https://redeinnovares.wordpress.com/category/eixos-cognitivos-do-ensino-medio/

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ELEMENTOS CONCEITUAIS E

METODOLÓGICOS

PARA DEFINIÇÃO DOS

DIREITOS DE APRENDIZAGEM

E DESENVOLVIMENTO DO

CICLO DE ALFABETIZAÇÃO (1º

, 2º E 3º ANOS)

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Componente Curricular Língua Portuguesa 35

1. Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do 36

componente curricular Língua Portuguesa

2. Eixos Estruturantes e Objetivos de Aprendizagem por eixo 40

2.1. Eixo Oralidade 43

2.2. Eixo Leitura 47

2.3. Eixo Produção de textos escritos 50

2.4. Eixo Análise linguística 53

2.4.1. Análise linguística: discursividade, textualidade, normatividade 53

2.4.2. Análise linguística: apropriação do sistema de escrita alfabética 56

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=12827-texto-referencia-consulta-publica-2013-cne-pdf&category_slug=marco-2013-pdf&Itemid=30192

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“Vini, vidi, vincit” – Caio Júlio César

Santa Gianna Beretha Molla – rogai por nós (contra o aborto)

Zenit – nadir – europa com 10 séculos de árabes (7 ao 16 século) – nº Zero ou zifrer – zéfiro

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Maristas – saudação: AJPM – “Ad Jesu per Mariam”

ou VJMS - VIVA JESUS E MARIA SANTÍSSIMA

https://blog.cancaonova.com/padrejoaozinho/2010/12/09/conheca-as-siglas-das-congregacoes-religiosas/

http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/publicacaoLegislacaoAnotada/anexo/siglas_cf.pdf

capuccimed@gmail.com

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Quatro siglas: JHS, INRI, XP e ICTYS.

http://www.pcl.org.br/o-que-significa-as-siglas-jhs-inri-xp-e-ictys-da-igreja-catolica.html

O “J” em paleografia corresponde ao pronúncia do “I” na antiguidade, da mesma forma que o “V” era empregado como “U””.

1. JHS - “Iesus Hominun Salvator”, que significa: “Jesus Salvador dos HOMENS”.

2. Escrita normalmente em crucifixos, a sigla INRI significa “Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum” ou “Jesus de Nazaré Rei dos Judeus”.

Segundo o Evangelho de São João, Pilatos teria feito redigir o texto em latim, grego (Ἰησοῦς ὁ Ναζωραῖος ὁ Bασιλεὺς τῶν Ἰουδαίων) e hebraico (ישוע הנצרת מלך היהודים).

3. XP:

Essa sigla aparece muito no dia a dia do católico, em paramentos, em casulas e até na Sagrada Eucaristia.

Ela significa “Cristo” pois as letras gregas XP (Chi-Rho) são as primeiras duas letras de Χριστός, Cristo.

O monograma foi criado pelo imperador Constantino para simbolizar o Cristianismo.

4. ICTYS:

A palavra grega ICTYS (peixe) passa a ser a sigla de “Iesus Christus Theou Yicus Soter”, ou Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.

Por Sheila Lima do Blog Doce Sonho Alado, Universo Católico, Wikipedia e Igreja Livre.

FONTE: http://www.pcl.org.br/o-que-significa-as-siglas-jhs-inri-xp-e-ictys-da-igreja-catolica.html
Enviado por J B Pereira em 05/05/2018
Reeditado em 27/05/2018
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