V — Fonética (parte 4): Encontro consonantais
Se na nossa queridíssima Língua Portuguesa as vogais se encontram vez ou outra por aí (os já conhecidos encontros vocálicos), é claro que as consoantes também não poderiam deixar por menos e, por isso, temos os "Encontros Consonantais", ou seja, a parte da gramática que fala sobre o encontro das consoantes.
Aqui, mais uma vez, eu encontrei diferenças entre as minhas duas principais fontes, por isso decidi me orientar por apenas uma, a CEGALLA (2008).
Logo no começo do tópico há uma explicaçãozinha sobre o que diabos quer dizer "encontros consonantais" e, em resumo, ele esclarece que estes "encontros" acontecem quando o som de duas ou mais consoantes aparecem numa palavra. Exemplos: CReme, PRato, oBSTruir... (CEGALLA, 2008, p. 16).
Tais encontros podem ocorrer de duas maneiras e, antes de dizer quais são eles, é bom esclarecer o que é uma "sílaba": "É um fonema ou um grupo de fonemas pronunciado em uma só emissão de voz [...]" (DUARTE, 2000, p. 17). Em outras palavras, é o conjunto de sons que a gente fala sem pausar. Exemplo: ES-CRI-TOR. Ah! Outra coisinha: repararam que, em todas elas, havia uma vogal? Pois então, não existe na Língua Portuguesa sílaba sem vogal. Por tanto, quando te pedirem para fazer a separação das sílabas da palavra PNEU, você apenas vai reescrevê-la, já que P e N são consoantes e EU é um dígrafo decrescente.
Continuando... esses encontros podem ocorrer de duas maneiras: i) na mesma "sílaba"(exemplos: CLima, duPLo) e ii) em sílabas diferentes (exemplos: aDVento, paCTo).
E... É isso... Este post ficou mais curto que os outros, porém, espero que tenha ficado bem fácil e acessível.
Até a próxima ^^
REFERÊNCIAS
CEGALLA, Domingos Paschoal. Nova Minigramática da Língua Portuguesa. 3ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
DUARTE, Madalena Parissi. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Blumenau: Todolivro, 2000.