II — Fonética (Parte 1): Aparelho Fonador

Mesmo parecendo tudo igual, algumas gramáticas são diferentes em alguns aspectos e isto acontece por causa dos autores serem diferentes.

A maioria delas, ao menos as que eu conheço, começam pela "Fonética", ou seja, pelo estudo dos sons, enquanto outras, como é o caso da Gramática Escolar da Língua Portuguesa: 2º edição ampliada e atualizada pelo novo Acordo Ortográfico (BECHARA, Evanildo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010) começa pela "Fundamentação da teoria gramatical" e segue pelas orações simples e etc.

Por causa disso, resolvi ir pela maioria e o próximo assunto será a Fonética.

A Fonética, como eu já disse, é a parte da gramática responsável pelos sons da fala, antes, porém, temos que falar dele; do responsável pelos sons da fala: o aparelho fonador.

Uma das partes mais conhecidas dele é, sem sombra de dúvidas, a língua, cordas vocais e, claro, a boca, porém, ele tem mais coisas além disso.

Os pulmões, por exemplo, funcionam quase igual as sanfonas — já que elas possuem uma caixa por onde o ar entra e sai, produzindo os sons — e são responsáveis pelas correntes de ar. Dai vem a laringe, onde estão a glote (que é um buraquinho em forma de triângulo), a epiglote (uma espécie de porta que abre e fecha quando a gente come alguma coisa e evita que o alimento vá para nossos pulmões) e as já citadas cordas vocais (que, é bom dizer, são duas pregas musculares parecidas com cordas de violão que vibram com a passagem de ar).

Depois temos a úvula, ou aquela campainha que a gente vê quando olha pra garganta. Quando ela vai pra trás da faringe, impede que o ar saia pelo nariz e sim pela boca; os fonemas produzidos deste jeito recebem o nome de "orais". Agora, caso ela se abaixe, deixando que o ar passe pelo nariz, chamamos de fonemas "nasais".

Por fim, porém não menos importante, temos a língua, os dentes (sim, eles fazem parte do aparelho fonador), os lábios, alvéolos (as covinhas do dente), o céu da boca, o véu palatino, a boca e o nariz (que você também verá como "fossas nasais").

Como sempre, não quero deixar os posts muito longos, por isso encerro por aqui. É claro que há muito mais coisas sobre Fonética, mas não se afobe, meu caro padawan.

REFERÊNCIAS

BECHARA, Evanildo. Gramática Escolar da Língua Portuguesa: 2º edição ampliada e atualizada pelo novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Nova Minigramática da Língua Portuguesa. 3ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

DUARTE, Madalena Parissi. Gramática Escolar da Língua Portuguesa. Blumenau: Todolivro, 2000.

Escritor ao vento
Enviado por Escritor ao vento em 28/05/2016
Reeditado em 02/06/2016
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