O que justifica as 4 grafias de “porque”?

Temos 4 grafias para o que deveria ser uma única palavra, por quê? Duvido haver justificativa sensata para o fato, que, creio, se deva a uma soma de pedantismo e implicância.

Acredito que a complicação deliberada manifesta na diversidade injustificada de grafias, se deva a uma espécie de mau humor que teria impregnado os gramáticos responsáveis por tal definição. Seus maus bofes tinham por objetivo constranger os populares, impondo percalços a seus escritos, dificultando-lhes a escrita, causando-lhes erros.

Penso que uma grafia única substituiria as 4 atuais, sem nenhuma perda de conteúdo, não havendo, portanto, razão para manter a multiplicidade absurda e constrangedora. É por cortesia que a instituição da grafia única deve ser adotada.

Sugiro, assim, em nome da amabilidade e da simplicidade, que todos os “porquês” passem a ser grafados da maneira única: “porque”.