Convém, explico e pergunto! (Visita, divulgação e questionamentos)

Obs.: Este texto não é para irritar; é para divulgar, explicar e perguntar. No final, você vai me compreender. Nota: Continuo recebendo comentários de Daniel Silva, formado em Letras, segundo ele diz. Ele admira o meu trabalho. Este texto é oferecido a ele.

No dia 15/1/2014, às 12 horas e 50 minutos, eu recebi um comentário do recantista Daniel Silva (Plácido Pensar). Ele já comentou muitos textos meus; já me elogiou muito e já me criticou também. Muito obrigado por tudo! Eis o comentário de Daniel Silva no dia supracitado: “Sublime Amor! Maravilhoso poema! Caro, amigo, permita-me a honra de lhe fazer um convite. Peço de coração a você que, visite a minha Teoria Literária: T4645571, ‘Diasíncrofos’. Você, como professor de filosofia e língua portuguesa, acolherá, acredito! A sua ilustre opinião, ser-me-á importantíssima! Se lhe convier, ajude na divulgação do meu garimpado trabalho... juntos, abrilhantaremos mais a nossa já notória Literatura. Muito obrigado!” Para o texto: Ao enigmático amor (T4649123)

Espero que ele (Daniel Silva) reconheça os erros cometidos: vírgula depois de “caro”; depois de “que” (em “... a você que,...”); depois de “opinião”. Além disso, ele pede que eu o visite; pede que eu divulgue o trabalho dele. Ele me admira.

Explicação:

O colega acima mencionado cometeu alguns descuidos. Ele colocou vírgula depois de “Caro”. Obs.: Se “caro fizer” parte de amigo, “Caro amigo” é o certo, como mostra o Aulete 2011.

Ele colocou vírgula depois de: “Peço a você que,...” Obs.: Há casos que admitem vírgula depois de “que”, mas, neste caso, não pode haver vírgula. Você sabe por que não pode, Daniel?

Colocou vírgula depois de: “A sua ilustre opinião,”. Errou. Ora, “A sua ilustre opinião”, nesse caso, é o sujeito. Sabemos que não se separa o sujeito do predicado, a não ser que exista um termo interposto, o que não há no enunciado referido.

Daniel se esqueceu de que, depois de “... trabalho...”, o certo seria começar o novo período com “J” maiúsculo, e não minúsculo.

VISITA E DIVULGAÇÃO

Ele pediu que eu o visitasse e fizesse divulgação de seu trabalho. Estou, portanto, divulgando, mesmo atrasado. Antes, eu o visitava e fazia elogios. É bom elogiar as pessoas, tanto para ajudá-las com incentivo quanto para mostrarmos que reconhecemos a importância delas. No caso de Daniel, eu o elogiava no primeiro sentido.

Daniel Silva (Plácido Pensar) publicou excelentes trabalhos; devo admitir. Alguns dos textos de Daniel Silva discorrem sobre gramática e ortografia; alguns dos assuntos dele são alguns dos assuntos que eu abordei antes de serem abordados por ele. Que bom! Eu fui uma inspiração!

Certa vez, Daniel Silva disse que eu escrevi errado, quando escrevi: “Sem saber para onde ir”. Segundo ele, “onde” é usado com verbos estáticos, e eu, segundo ele, deveria ter usado “aonde”, no lugar de “para onde”. Mas ele diz que eu sou incapaz de inferir certas coisas. Em parte, ele está certo: a palavra “onde” não é usada com verbos que indicam movimento; só com verbos estáticos. No entanto, segundo o gramático SACCONI, “o uso de aonde implica a não-existência de qualquer outra preposição antes de tal combinação”: a+onde. Assim, para SACCONI: “Usamos, ainda que o verbo seja dinâmico: Para onde vai você? (E não: Para aonde vai você?)”. Sendo assim, eu posso usar (gramaticalmente): Sem saber para onde ir.

Explico mais: AONDE significa PARA ONDE. Neste caso, eu posso escrever ou dizer: Sem saber aonde ir. Ou: Sem saber para onde ir. Por quê? Porque “para onde” é o mesmo que “aonde”.

O “Novíssimo Aulete: dicionário contemporâneo da língua portuguesa”, 2011, no verbete “aonde”, faz esta observação sobre esse advérbio: “Emprega-se apenas com verbos que indicam movimento. No entanto, usa-se ONDE se antes desse advérbio houver preposição”. Sendo assim, eu posso usar ONDE em: Sem saber para onde ir, visto que, antes de ONDE, existe uma preposição (para), que não pode haver antes de AONDE.

Caro Daniel, você ainda vai continuar com aquela informação absurda na sua página? Onde está a sua humildade para reconhecer que errou? Ora, a minha frase está de acordo com a gramática normativa! Obs.: Eu não visitei mais a sua página, pois não me interessa! Não sei se você já corrigiu seu texto. Não me importa; não me interessa. O meu tempo é muito precioso.

Faço essas perguntas para seguir o que a filosofia socrática nos ensina. Sócrates viveu a Filosofia nas praças e ruas de Atenas. Ele vivia interrogando as pessoas. Eu não estou fazendo nada além do que a Filosofia me permite e me convida a fazer. Além disso, eu me considero sempre um aprendiz.

Caro Daniel Silva, vamos evitar polêmicas! Se você tiver respostas para os meus questionamentos, eu ficarei muito grato, pois é muito bom quando encontramos alguém que se dedica a nos ensinar o que não sabemos. Imagino que você seja um bom professor. Por isso, eu peço que você explique a sua posição aqui! Que seja claro!

Eu fiz e faço o que você pediu: eu estou divulgando o seu trabalho. Sendo assim, não estou sendo indelicado. Você disse que eu sou infantil e que se diverte comigo. Para a Filosofia, devemos ter uma postura infantil diante do mundo; eu sou mesmo infantil, pois eu vivo desejando o conhecimento; eu vivo buscando sempre mais. Você pode e deseja me ensinar? Fique à vontade!

Eu só estou insistindo neste assunto porque você insiste em comentar os meus textos. Há poucos dias, mesmo sem citar seu nome, você se sentiu ofendido e comentou um texto meu novamente. Eu nunca fui à sua página discutir com você. Compare a minha postura com a sua! Felicidade!

Ah! É conveniente divulgar o seu trabalho! Muito obrigado pela sugestão! Eu faço isso com muito prazer! Obs.: Eu não vou continuar esta polêmica. Estou evitando polêmicas. A vida está me dando tesouros. Sendo assim, eu não tenho mais tempo para polemizar. Se você comentar este texto, você estará provando, mais uma vez, que você me admira, e eu agradeço.

Só mais uma coisa: eu visitei a sua página e vi que você tem 219 textos publicados e menos de 13 mil e 500 leituras. Só um texto meu, porém, até agora, tem mais de 31 (trinta e uma) mil leituras. Muito obrigado por ser um dos meus leitores! Parabéns! Você gosta de ler coisas boas. Ah! Eu compreendo a sua situação. Eu elaborei este texto numa tentativa de ajudá-lo. Você já me ajudou muito espiritual e psicologicamente. Sem suas críticas, as críticas que já me foram feitas não teriam o mesmo peso e a mesma influência sobre mim. Se quiser me criticar aqui, pode ficar à vontade! Pode desferir veneno! Eu não me fortaleceria se não recebesse críticas.

Se você comentar, significa que você é mesmo meu admirador, pois me dará mais uma prova de que você acompanha o meu trabalho. Podemos ser bons amigos. Eu estou aberto à amizade sem fingimento. Um abraço!

Domingos Ivan Barbosa

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 30/01/2016
Reeditado em 30/01/2016
Código do texto: T5528314
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