Interrogação e exclamação na mesma frase; aspas
Dad Squarisi afirma: “Se o período abre e fecha com aspas, o ponto vai dentro da duplinha”. Sendo assim, eu, Domingos Ivan, deixo um exemplo muito claro:
“É preciso saber viver.” Eis um verso de uma bela música!
Dad Squarisi afirma: “Se o período começa antes da citação, o ponto vai fora”. Um exemplo, pois, do escritor deste texto (rs):
Uma bela música diz: “É preciso saber viver”.
“Pontos de interrogação ou exclamação que integram a frase citada ficam dentro das aspas”, afirma Dad Squarisi. Vejamos um exemplo:
Sócrates perguntava: “O que é a verdade?”
Obs.: De acordo com: “Mais Dicas da Dad: português com humor”, 2003.
Luiz Antonio Sacconi registra: “Se a citação ou a transcrição não começar com a palavra inicial, colocar-se-ão reticências logo após a abertura das aspas. Da mesma forma, devem ser usadas as reticências no final, antes do fechamento das aspas, se a intenção é não terminar a referida citação ou transcrição”. (Nossa Gramática Contemporânea: teoria e prática, 1ª edição, p. 398)
Sacconi: “As aspas aparecem depois da pontuação somente quando abrangem todo o período”. Veja um exemplo:
“Conhece-te a ti mesmo.”
“Caso contrário, a pontuação fica depois delas”, conforme Sacconi.
Sócrates dizia: “Conhece-te a ti mesmo”.
Veja o que esse gramático diz, na mesma obra, página 395: “As perguntas que denotam surpresa podem ter combinados o ponto de interrogação e o ponto de exclamação. Ex.:
Você bebeu desta água?! Estava envenenada!
Quando se deseja demonstrar mais o sentimento de surpresa e de admiração do que o da dúvida, usa-se a posição inversa:
A inflação neste mês foi de 1%!? Este governo é brincalhão...”