Sexo e gênero
SEXO E GÊNERO
Miguel Carqueija
O que são os gêneros masculino e feminino? Eles existem, a rigor, por causa dos objetos e conceitos que, à falta do gênero neutro em nossa língua, devem ser colocados ou no masculino ou no feminino.
Explicando melhor: a cadeira é do gênero feminino, daí o uso do artigo definido “a”. E não porque a cadeira seja uma fêmea, obviamente ela é um objeto inanimado; mas porque, por exigências de linguagem, precisou ter convencionado o seu gênero. Da mesma forma, “o pente” com a utilização do artigo definido “o”. Pente não é macho, sexualmente é tão neutro quanto cadeira. Por convenção, vai para o masculino embora termine em “e” e não em “o”.
No primeiro caso a palavra poderia ser “cadeiro” e aí seria do gênero masculino. São convenções. Coisas abstratas também precisam ir para um dos dois gêneros: saudade e alegria no feminino, amor e ódio no masculino. Instituições: quitanda e mercearia, feminino; mercado e armarinho, masculino.
Isto porém funciona de outra maneira quando chegamos aos seres vivos, biológicos.
Para mim, essa “ideologia de gênero” que estão querendo impor é tão abusiva quanto a do “politicamente correto” ou pior ainda. E com certeza eu não sou do gênero masculino. Sou um homem, não um poste; assim não tenho gênero e sim sexo. Tenho DNA, cromossomas e – por que não dizer? – genitália masculina.
A mulher tem vagina, útero, cromossoma XX, feminino (o masculino é XY). Tudo aquilo que a cadeira, a mesa e a vassoura, coisas do gênero feminino, não possuem.
Vamos portanto deixar de tolices. Não aceite, portanto, esse modismo ridículo. Você não é uma coisa ou um conceito gramatical; você é um ser humano (ou não estaria lendo essas linhas) portanto defina-se como de um sexo ou do outro, não admita que o chamem por “gênero”. Não se deixe reduzir à condição de coisa ou objeto.
Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2015.
imagem pixbay
SEXO E GÊNERO
Miguel Carqueija
O que são os gêneros masculino e feminino? Eles existem, a rigor, por causa dos objetos e conceitos que, à falta do gênero neutro em nossa língua, devem ser colocados ou no masculino ou no feminino.
Explicando melhor: a cadeira é do gênero feminino, daí o uso do artigo definido “a”. E não porque a cadeira seja uma fêmea, obviamente ela é um objeto inanimado; mas porque, por exigências de linguagem, precisou ter convencionado o seu gênero. Da mesma forma, “o pente” com a utilização do artigo definido “o”. Pente não é macho, sexualmente é tão neutro quanto cadeira. Por convenção, vai para o masculino embora termine em “e” e não em “o”.
No primeiro caso a palavra poderia ser “cadeiro” e aí seria do gênero masculino. São convenções. Coisas abstratas também precisam ir para um dos dois gêneros: saudade e alegria no feminino, amor e ódio no masculino. Instituições: quitanda e mercearia, feminino; mercado e armarinho, masculino.
Isto porém funciona de outra maneira quando chegamos aos seres vivos, biológicos.
Para mim, essa “ideologia de gênero” que estão querendo impor é tão abusiva quanto a do “politicamente correto” ou pior ainda. E com certeza eu não sou do gênero masculino. Sou um homem, não um poste; assim não tenho gênero e sim sexo. Tenho DNA, cromossomas e – por que não dizer? – genitália masculina.
A mulher tem vagina, útero, cromossoma XX, feminino (o masculino é XY). Tudo aquilo que a cadeira, a mesa e a vassoura, coisas do gênero feminino, não possuem.
Vamos portanto deixar de tolices. Não aceite, portanto, esse modismo ridículo. Você não é uma coisa ou um conceito gramatical; você é um ser humano (ou não estaria lendo essas linhas) portanto defina-se como de um sexo ou do outro, não admita que o chamem por “gênero”. Não se deixe reduzir à condição de coisa ou objeto.
Rio de Janeiro, 23 de agosto de 2015.
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