O nome daquela sua iniciativa é DESFAÇATEZ (ou seria desFARSAtez?) sr. José Dirceu !
É provável que muitos não se lembrem de deter-
minadas passagens do Mensalão (ponto de partida para o Petrolão)
que culminaram com o desfecho condenatório de um monte de figu-
rões, até então intocáveis, "daqueeeela" sigla, embora as respectivas punições tenham deixado a desejar (proporcionalmente brandas para
a gravidade do delito).
Dentre essas muitas passagens, tornou-se inolvi-
dável aquela em que - assim como os demais réus - após condenado a pagar uma multa (salvo engano, de R$ 900 mil), fazendo-se de vítima injustiçada e "quase na (?) miséria", o Sr. José Dirceu simulou aquele teatro em que ficava instituída a chamada "vaquinha" entre os compa- nheiros de partido para quitar tal multa (Tadinho do Zé, não?)
Agora, apanhado mais uma vez pela Operação Lava-Jato, a PF - através da indicação de delatores ligados ao próprio PT - descobriu que, além daquele "insignificante" depósito recente-
mente descoberto de R$ 4,5 milhões em sua conta, ele vinha receben- do regularmente todo mês uma pequena "mesada", algo em torno de
R$ 100 mil (nada mau, não?) também derivada de propina.
Ou seja : aquela propalada "vaquinha" para qui-
tar a sua multa pelo envolvimento no processo Mensalão não passava de uma das mais descaradas farsas, para encobrir seus polpudos saldos bancários.
É, caro José Dirceu, desta vez, o Sr. está em
maus lençóis, pesadamente encrencado. Como se trata de réu reinci-
dente, a coisa vai ficar ainda mais difícil, impedindo-o de desfrutar da
ilícita fortuna que conseguiu amealhar.
"E agora, José" (Dirceu) ?