Não faz o menor sentido (pelas razões abaixo) a pretensa "boa polêmica linguística" anunciada em nosso espaço RL...
Em 24/07, postamos o que seria uma "boa polêmica linguistica" (vide abaixo a seguir), a qual foi sugerida, via e.mail, por um de nossos leitores.
A suposta "boa polêmica linguística" anunciada foi
esta :
"À luz da língua portuguesa, deveria ou não ser acentuada a marca
ITAU (ou Itaú?) (e pedíamos que fosse apresentado o embasa-
mento gramatical correspondente).
Não procede tal questionamento, por um detalhe
simples :
Para que se justificasse a polêmica, a marca
ITAÚ NÃO DEVERIA SER ACENTUADA. E foi neste detalhe (imaginando
que o nome NÃO CONTIVESSE ACENTO) que nos apegamos para acolher
tal sugestão do nosso leitor que se enganou.
Se a palavra ITAÚ NÃO FOSSE ACENTUADA,
aí sim, estaríamos de posse do detalhe fundamental que ensejaria o pretenso questionamento nosso:
(Em tal hipótese,) deveria ser acentuada essa palavra por conter um hiato. E a segunda vogal de um hiato, segundo a gramática, deve ser acentuada.
Outro motivo que justificaria tal acentuação
(repetimos : caso a palavra não fosse acentuada) é o fato de ITAÚ
NÃO REPRESENTAR UMA SIGLA (já que SIGLA NÃO DEVE SER ACENTU-
ADA). Por isso (por ser sigla) que NÃO SE ACENTUA a palavra PETRO- BRAS, que - mesmo reunindo outros detalhes que justificariam sua
acentuação (palavra oxítona terminada em A, seguida de S) - NÃO É
ACENTUADA.
Em resumo : o nosso leitor NÃO NOS DISSE
QUE ITAÚ ERA ACENTUADO. E, até então, nunca tínhamos observado
tal detalhe gráfico dessa palavra.
Pedimos desculpas por esse mal-entendido.