Comentando sobre a problemática gramatical contida na declaração dada pela presidente, a respeito da CAIPIRINHA
(Quando perguntada a respeito da ingestão de bebida - caipirinha, por exemplo - durante o processo de dieta a que ela, a presidente, está submetida ultimamente, ela declara:_
"Isso (a ingestão da caipirinha) pode, SE NÃO a vida
fica muito ruim".
A problemática gramatical ensejada pela declaração acima está contida NO EMPREGO DE "SE NÃO" (separado).
Como sabemos, há as formas SE NÃO (separada) e SENÃO (uma só palavra). A primeira (se não) tem como sinônimo
"na possibilidade de não..."(ex.: SE NÃO for à escola, não progredirá) e a segunda (senão), que tem como sinônimo "caso contrário..."(ex.:
frequente a escola, SENÃO não progredirá).
Ocorre que, coincidentemente, no contexto da
declaração da presidente sobre a caipirinha, ambas as formas (junto ou separado) seriam possíveis :
"Isso pode, SE NÃO - separado - (=na hipótese
de não poder) a vida fica muito ruim" (escrita separadamente, estaria
havendo o caso de emprego da figura de linguagem ZEUGMA, que
consiste na não repetição de um termo ou expressão já citado antes.
No caso desta frase, seria a não repetição do verbo "poder" );
"Isso pode, SENÃO - junto - (=caso contrário) a vida
fica muito ruim"
Será que ficou inteligível o esclarecimento ? Caso
queiram / possam, favor opinarem, SENÃO (ou "se não" ?) eu não
precisarei reformular esse esclarecimento...