USO DO ADVÉRBIO, DA PREPOSIÇAO, DO VERBO NO SUBJUNTIVO

SEJA BEM-VINDO, BRENO. T TUTORES – 19/05/15 - RECUPERAÇÃO

Grau Comparativo DO ADVÉRVBIO

Forma-se o comparativo do advérbio do mesmo modo que o comparativo do adjetivo:

de igualdade: tão + advérbio + quanto (como) Por exemplo: Renato fala tão alto quanto João.

de inferioridade: menos + advérbio + que (do que) Por exemplo: Renato fala menos alto do que João.

de superioridade:

Analítico: mais + advérbio + que (do que)

Por exemplo: Renato fala mais alto do que João.

Sintético: melhor ou pior que (do que)

Por exemplo: Renato fala melhor que João.

Grau Superlativo

O superlativo pode ser analítico ou sintético:

Analítico: acompanhado de outro advérbio. Por exemplo: Renato fala muito alto.

muito = advérbio de intensidade

alto = advérbio de modo

Sintético: formado com sufixos. Por exemplo: Renato fala altíssimo.

Obs.: As formas diminutivas (cedinho, pertinho, etc.) são comuns na língua popular. Observe:

Maria mora pertinho daqui. (muito perto) - A criança levantou cedinho. (muito cedo)

Combinações e contrações da língua portuguesa

• Existe a combinação quando a preposição, ao se unir a outra palavra, mantém todos os seus fonemas.

• Existe a contração quando a preposição sofre modificações na sua estrutura fonológica ao unir-se a outra palavra.

Com a preposição de

+ Artigos definidos

de + o = do

de + a = da

de + os = dos

de + as = das

Com a preposição em

+ Artigos definidos

em + o = no

em + a = na

em + os = nos

em + as = nas

Com a preposição a

+ Artigos definidos

a + a = à

a + as = às

a + o = ao

a + os = aos

Com a preposição per (antiga em português)

+ Artigos definidos

per + o = pelo

per + a = pela

per + os = pelos

per + as = pelas

+ Artigos indefinidos

de + um = dum

de + uns = duns

de + uma = duma

de + umas = dumas

+ Artigos indefinidos

em + um = num

em + uns = nuns

em + uma = numa

em + umas = numa

+ Pronomes demonstrativos

a + aquele = àquele

a + aquela = àquela

a + aqueles = àqueles

a + aquelas = àquelas

a + aquilo = àquilo

+ Pronomes pessoais

de + ele = dele

de + ela = dela

de + eles = deles

de + elas = delas

+ Pronomes pessoais

em + ele = nele

em + ela = nela

em + eles = neles

em + elas = nelas

+ Advérbios

a + onde = aonde

+ Pronomes demonstrativos

de + este = deste

de + esta = desta

de + estes = destes

de + estas = destas

de + isto = disto

de + esse = desse

de + essa = dessa

de + esses = desses

de + essas = dessas

de + isso = disso

de + aquele = daquele

de + aquela = daquela

de + aqueles = daqueles

de + aquelas = daquelas

de + aquilo = daquilo

+ Pronomes demonstrativos

em + este = neste

em + esta = nesta

em + estes = nestes

em + estas = nestas

em + isto = nisto

em + esse = nesse

em + esta = nessa

em + esses = nesses

em + essas = nessas

em + isso = nisso

em + aquele = naquele

em + aquela = naquela

em + aqueles = naqueles

em + aquelas = naquelas

em + aquilo = naquilo

+ Pronome indefinido

de + outro = doutro

de + outra = doutra

de + outros = doutros

de + outras = doutra

+ Advérbios

de + aqui = daqui

de + aí = daí

de + ali = dali

de + além = dalém

O porte de arma pela população não tem consenso.

O elemento subordinante denomina-se termo regente; o elemento subordinado denomina-se termo regido.

Os termos, quando exigem a presença de outro, chamam-se regentes ou subordinantes; os que completam a significação dos anteriores chamam–se regidos ou subordinados. Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal.

Ex:- Temos confiança em Deus

- confiança = termo regente

- em Deus = termo regido ( complemento nominal )

-Quando o termo regente é um verbo ocorre a regência verbal.

Ex:- Os homens confiam em Deus

- confiam = termo regente

- em Deus = termo regido ( objeto indireto )

Nota: O termo que completa o sentido de um verbo é chamado Objeto. O objeto (termo regido) pode estar ligado ao termo regente por meio de preposição ou não.

Se completar o verbo sem preposição obrigatória recebe o nome de Objeto Direto.

Caso contrário, teremos como termo regido um Objeto Indireto.

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Os pronomes pessoais do caso oblíquo, representados por o, a, os, as (lo, la, los, las, no, na, nos, nas), em determinadas circunstâncias funcionam como objeto direto.

Exemplos: Gostaria de vê-los mais tarde em minha casa.

O verbo ver, de acordo com sua transitividade, classifica-se como transitivo direto, ou seja: quem vê, vê alguém. Portanto, quem o sujeito gostaria de ver? Eles.

Neste caso, o pronome “los” ocupa a função de objeto direto.

Convidaram-na para a reunião na empresa.

Convidaram quem? Ela.

1) Vamos ver: você refere-se ao diferente uso que se verifica entre certos casos, aparentemente iguais, como nas frases «Ele constrói-a» e «Ele fá-la»

(verbos: construir e fazer) - é isso?

Quando o verbo termina com 'r', 's' e 'z' (espero não me faltar nenhuma), temos (em termos simples) de colocar a letra 'l'.

2) Vou por aqui.

Vou por a rua.

Vou pela rua. (pela = por + a)

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No modo subjuntivo, assim como no indicativo, é possível usar os três tempos verbais básicos—presente, passado (ou pretérito) e futuro.

• Presente: indica uma possibilidade, um fato incerto no presente: Que...

• Pretérito imperfeito: indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não: Se...

• Futuro: indica a possibilidade de um fato acontecer: Quando

Subjuntivo do verbo amar

Presente do Subjuntivo

que eu ame

que tu ames

que ele ame

que nós amemos

que vós ameis

que eles amem

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

se eu amasse

se tu amasses

se ele amasse

se nós amássemos

se vós amásseis

se eles amassem

Futuro do Subjuntivo

quando eu amar

quando tu amares

quando ele amar

quando nós amarmos

quando vós amardes

quando eles amarem

Conjugação dos verbos irregulares - Presente do subjuntivo - Presente

Pessoa Ser Estar Haver Saber Querer Dar Ir Odiar

Que eu seja esteja haja saiba queira dê vá odeie

Que tu sejas estejas hajas saibas queiras dês vás odeies

Que ele seja esteja haja saiba queira dê vá odeie

Que nós sejamos estejamos hajamos saibamos queiramos demos vamos odiemos

Que vós sejais estejais hajais saibais queirais deis vais odieis

Que eles sejam estejam hajam saibam queiram deem vão odeiem

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Conjunções Coordenativas

São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

Por exemplo: A sua pesquisa é clara e objetiva.

Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

2) Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

Por exemplo: Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.

4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

Por exemplo: Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

Por exemplo: Não demore, que o filme já vai começar.

Saiba que: a) As conjunções "e"," antes", "agora"," quando" são adversativas quando equivalem a "mas".

Por exemplo: Carlos fala, e não faz.

O bom educador não proíbe, antes orienta.

Sou muito bom; agora, bobo não sou.

Foram mal na prova, quando poderiam ter ido muito bem.

b) "Senão" é conjunção adversativa quando equivale a "mas sim".

Por exemplo: Conseguimos vencer não por protecionismo, senão por capacidade.

c) Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração: as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.

Por exemplo: Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.

Ninguém respondeu a pergunta; os alunos, porém, sabiam a resposta.

d) A palavra "pois", quando é conjunção conclusiva, vem geralmente após um ou mais termos da oração a que pertence.

Por exemplo: Você o provocou com essas palavras; não se queixe, pois, de seus ataques.

Quando é conjunção explicativa," pois" vem, geralmente, após um verbo no imperativo e sempre no início da oração a que pertence.

Por exemplo:

Não tenha receio, pois eu a protegerei.

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 20/05/2015
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