AS PERIPÉCIAS QUE A LÍNGUA FAZ NA BOCA DOS POLÍTICOS.

Correspondi regularmente com uma das maiores autoridades em língua portuguesa, o sábio e bem humorado Prof. Luiz Antonio Sacconi, de Ribeirão Preto, e muito aprendi é lógico, e também muito me diverti com seu método alegre, descontraído que não perde oportunidade de uma boa piada, desde que com ela você aprenda mais facilmente, aquilo que antes lhe parecia complicado.
Mas diz ele, que muitos de nossos políticos, principalmente os de mais alto escalão de mando nacional: os presidentes, são uns verdadeiros piadistas... uma graça!
O Professor Sacconi diz sobre isso ser uma graça começando com a muito boa piada do Sarney dirigir-se ao povo com a expressão brasileiras e brasileiros, é a expressão mais simplória já criada em nossa língua, nos mais de quinhentos anos de gente morando aqui nesta terra. Talvez supere a invenção popular do: cuspido e escarrado, que acharam mais sonoro que a legítima esculpido e encarnado.
Bastar-lhe-ia começar seus discursos espadas: “compridos e chatos”, além de aborrecidos e inócuos com brasileiros, em que já estão marcados a ferro quente, homens e mulheres. Se assim o fizesse justificaria pelo menos o título de acadêmico... e... imortal (por que até agora parece que leva o título ao pé da letra mesmo.)
"Quando se diz que o Brasil é dos
brasileiros, alguém tem a intenção de afirmar que o nosso país é só dos homens ? Seria necessário dizer que o Brasil é dos brasileiros e brasileiras? "
- Pobres brasileiros e brasileiras que apezar de terem sido apartados um do outro terminaram aqueles pobres, pobres, pobres de marré... anos oitentas de forma extratosféricamente melancólicos.
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Outros chamamentos interessantes: Meu povo, pensou.. pensar não paga nada... saiu a toque de caixa, porque confundiu meu povo com "dinheiro do povo" já que a Caixa é Nossa, quiz ser só dele com tudo que tinha dentro. Só que o seu povo, de Alagoas e não seja delle para ver...,  o elegeram senador. 
 
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Depois outro: Cumpanhêros e Cumpanhêras (Deve ser a turma toda da liderança dos Sindicatos)
                                                  

Minhas amigas e meus amigos! Sempre com as amigas em primeiro lugar secundados pelos amigos, de mentirinha porque  em primeiro lugar e único é um amigaço. Incorre no mesmo "sarneysmo". Com uma agravante para esta mandatária quer ser chamada de presidenta - não que seja errado o dicionário tem este verbete, mas é forçado. Será que pensa que alguém vai confundir a personagem com um presidente-presidente? E, nenhum orgão de imprensa e comunicação fala presidenta; só a corte e o séquito de servidores e serviçais. Foçou a barra desnecessáriamente, os usos e costumes, não se torcem assim de repente e por capricho. Virou a curva da estrada acabou!

O presidente, a presidente, qual é o problema?...


 
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Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 01/05/2015
Reeditado em 03/05/2015
Código do texto: T5226423
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