ARROGÂNCIA ANTES DE CONCLUIR

Obs.: Este é o penúltimo texto que eu publico no Recanto das Letras. Neste domingo, dia 12 de outubro de 2014, eu publicarei o último. Será um poema. Só voltarei a publicar se houver um motivo muito forte. Há muito tempo que eu venho pensando sobre isso. Mas continuarei escrevendo para mim mesmo. Escrever é uma necessidade.

Neste site existe todo tipo de gente, principalmente gente que se mete a falar o que não sabe sobre língua portuguesa. Há poucos dias, eu recebi comentários de um pedante; alguém falando sobre o que não conhece. Há muito tempo, ele tenta até me imitar com algumas expressões em textos que ele escreve. Escreve muito mal, mas não se reconhece carente de elegância, liberdade e domínio da norma-padrão. Os textos dele são uma exibição de palavras sem nexo. Apenas palavras bonitas. Nada mais.

Esse pedante pediu que não fosse bloqueado. Coisa ridícula! Vive mendigando leituras. É um tédio ler o que ele escreve. Li e comentei alguns textos dele apenas para ser delicado. Eis um texto que eu dedico a esse pedante:

Eu, sinceramente, não gosto dos teus escritos! Não gosto do teu pensamento! Não vejo qualidade intelectual em ti. Tu pensas que sabes muito. No entanto, tu não sabes o que falas! Tu não sabes o que escreves. Tu vives me convidando para ler os teus textos. Eu não gosto de lê-los. Eu li e comentei alguns textos teus apenas por delicadeza. Tu escreves errado, muito errado, mas não reconheces. Escreves muito mal tuas obras poéticas. Eu não me sinto à vontade lendo teus escritos.

Eu não me importo com o que os outros pensam ou deixam de pensar sobre mim; se sou humilde ou não. Humildade não é deixar de falar a verdade; não é rebaixar-se; não é humilhar-se. Humildade é não se reconhecer inferior nem superior a ninguém.

Eu não tenho nenhuma vontade de ser teu amigo; a tua admiração por mim não me interessa. Eu não escrevo obras poéticas da forma como tu escreves, com os pontos e vírgulas desnecessários ou nos lugares errados. Quando escrevo os meus poemas, eu sou livre, eu não me deixo prender por pontos e vírgulas. Tu ainda não aprendeste a escrever com elegância e liberdade poética, nem sabes usar a norma-padrão do idioma português. Tu te preocupas com estilo. Tu queres mostrar que és um homem culto, mas não sabes o que dizes. Tu ainda me pediste que não fosses bloqueado. Que coisa ridícula!

Olha bem para o número de leituras que tu já recebeste. Usa a matemática! Usa a proporção, se tu sabes o que é. Calcula! Compara com as leituras que eu já recebi. Somente um único texto meu recebeu mais de sete mil leituras, quase o total de leituras que todos os teus mais de duzentos textos receberam até hoje juntos.

Analisa-te! Cuida da tua autoestima! Eu não fico corrigindo as pessoas que comentam os teus textos. Por que tu gostas de tentar corrigir quem comenta os meus? Se tu reconhecesses o teu despreparo intelectual, tu não ficarias te sentindo inteligente. Eu não tenho saco para te suportar! Agora, tu queres me imitar até na minha forma de escrever. Tu és ridículo!

Fui claro? Entendeste? Eu não sou humilde! A tua humildade, eu não quero!

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 09/10/2014
Reeditado em 09/10/2014
Código do texto: T4993370
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