Reflexões sobre o comentário da leitora Líggia, a respeito de nosso texto de ontem sobre o conflito árabe-israelense...
Naquele nosso texto, fizemos o seu encerramento
assim e que teve na última palavra do parágrafo a seguir o fato gerador
para o comentário discordante daquela leitora :
"...Então, por que não se sentarem COM SERIEDADE E COMPRO-
MISSO COM A PAZ os representantes dos respectivos PAÍSES ?"
Enfatizamos que já enviamos os esclarecimentos a-
baixo àquela leitora, mas o repetimos aqui, para o necessário entendi-
mento dos demais leitores...
De fato, onde constamos, na parte acima aspeada,
de nossa publicação de ontem, "representantes dos respectivos PAÍ-
SES", deveria ser "representantes dos respectivos POVOS".
Mas, mesmo tendo incorrido em tal equívoco, ele
foi cometido NO CAMPO DA HISTÓRIA E/OU GEOGRAFIA, isto porque,
no âmbito gramatical, parece que não incorremos em erro :
No nosso entendimento, "palestino" (termo usado
para nos referirmos ao povo DA PALESTINA - país este que efetiva-
mente NÃO EXISTE no mundo árabe) é um adjetivo pátrio. E, para ca-
da adjetivo pátrio, há que haver o correspondente substantivo (o no-
me do país ou Estado ou cidade).
Por exemplo (s) :
Egípcio é um adjetivo pátrio que corresponde ao substantivo próprio
Egito - que é o nome de um país;
Grego é, também, um adjetivo pátrio que corresponde ao substantivo
próprio Grécia - que é o nome de um outro país....e assim por
diante.
Por consequência, (na nossa visão) o termo "pa-
lestino" (que existe) representa um adjetivo pátrio e, como tal, re-
quer que para ele haja o substantivo próprio correspondente, que é/
seria o nome do (suposto) país : Palestina.
Tomara que tanto para a leitora comentarista como
para os demais o esclarecimento acima tenha sido satisfatório.