“A POLISSEMIA DO SUFIXO INHO/A”
A gramática registra este sufixo para o diminutivo,
Às vezes o ‘INHO’ assume formas que não tem a ver com fato,
Prova disso é o ‘passarinho’ cujo sentido ao tamanho é inexato,
Tampouco se está o ‘sozinho’, não lhe é referência nem alusivo.
O ‘vermelhinho’ não altera a cor nem a sua dimensão,
Como ‘santinho’ não diminui a virtude do Santo protetor.
Tudo bem que o ‘ratinho’ seja um pequenino roedor,
Mas o ‘vizinho’, grande ou pequeno, não se encaixa nessa discussão.
A ‘casinha’ é ambígua: casa pequena e até mesmo banheiro;
‘Chuveirinho’ é gíria futebolística: bola na área do adversário;
Enquanto que o ‘amorzinho’ é carinhoso, sem registro no dicionário.
O ‘jeitinho’ não tem mistério já que ele é brasileiro;
O ‘versinho’ é criativo, sem fundamento na versificação;
E ‘criancinha’ quando nasce ainda não cabe, mas entra no coração.
(ARO/2014)
A gramática registra este sufixo para o diminutivo,
Às vezes o ‘INHO’ assume formas que não tem a ver com fato,
Prova disso é o ‘passarinho’ cujo sentido ao tamanho é inexato,
Tampouco se está o ‘sozinho’, não lhe é referência nem alusivo.
O ‘vermelhinho’ não altera a cor nem a sua dimensão,
Como ‘santinho’ não diminui a virtude do Santo protetor.
Tudo bem que o ‘ratinho’ seja um pequenino roedor,
Mas o ‘vizinho’, grande ou pequeno, não se encaixa nessa discussão.
A ‘casinha’ é ambígua: casa pequena e até mesmo banheiro;
‘Chuveirinho’ é gíria futebolística: bola na área do adversário;
Enquanto que o ‘amorzinho’ é carinhoso, sem registro no dicionário.
O ‘jeitinho’ não tem mistério já que ele é brasileiro;
O ‘versinho’ é criativo, sem fundamento na versificação;
E ‘criancinha’ quando nasce ainda não cabe, mas entra no coração.
(ARO/2014)