FALTA RESPEITO NO RECANTO DAS LETRAS

Este texto é dedicado a todos os meus leitores e a todos os meus amigos deste nobre espaço.

Geralmente, eu evito polêmicas sobre língua portuguesa. No início das minhas publicações, neste espaço, eu aceitei alguns debates. Agora, porém, eu os evito, visto que não nos fazem bem, não nos elevam. O debate só nos faz bem quando o objetivo é encontrar a verdade e viver com a verdade.

Geralmente, eu evito a leitura de certos autores. No entanto, por ser curioso, eu leio certos textos que outros autores escrevem sobre gramática e ortografia.

Afirmo que falta respeito no Recanto das Letras. Lamento a atitude de pessoas infelizes. Quem é feliz não procura caluniar, não procura inimizades, não procura difamar. Quem é feliz vive em contato consigo mesmo.

Recentemente, um dos autores no Recanto das Letras, Américo Paz, recebeu ataques que não devem ser feitos contra ninguém. Não sei como Américo Paz está se sentindo. Espero que ele não se intimide, nem se sinta inferior a ninguém. Nenhum ser humano é superior ou inferior a outro. Somos todos pó. Do pó viemos, ao pó voltaremos. Somos muito frágeis. A qualquer momento podemos quebrar. Infelizmente, muitas pessoas não reconhecem a pequenez e a dignidade de cada pessoa. Lamento!

Há algum tempo, eu venho recebendo críticas infundadas, ataques pessoais. Eu digo a quem me ataca: nada do que disserem irá me abalar; nada do que disserem poderá me fazer desistir de compartilhar o que vivo aprendendo no cotidiano. Sócrates, por exemplo, diante da proposta de fuga ou de pagar multa e de deixar de fazer o que ele fazia, ele disse que preferia morrer a deixar de filosofar. Assim, nada me fará desistir de exercer o trabalho educativo. Enquanto eu viver, eu estarei compartilhando e aprendendo com quem sabe compartilhar e aprender. Nada do que disserem me fará menor ou maior do que ninguém.

Portanto, os ataques não me farão desistir. Eu me preparo constantemente para receber ataques. Somente quem faz alguma coisa na vida é que recebe ataques.

Eu já cheguei a uma fase da vida na qual os elogios não me envaidecem; as críticas não me abalam, muito menos as críticas infundadas.

Sou um homem que me coloco nas mãos de Deus. Por isso, nada pode me abalar: Deus está comigo, porque Deus não abandona aqueles que se consideram fracos e necessitados Dele. No entanto, os fracos de Deus não se curvam diante de ofensas, de ataques, de calúnias, nem se sentem diminuídos. Santo Agostinho dizia que “ninguém pode vencer se não luta; ninguém pode lutar se lhe faltam inimigos”. Eu não procuro inimigos, nem eles me abalam.

Recentemente, eu fui acusado de plagiar alguém. Eis o que disse uma leitora, no dia 14/03/2014 20:55 – Verônica T. de Queiroz [ não autenticado] – Para o texto “Dona de casa”, de Littera Lu:

“Confirmando tudo aquilo que venho dizendo não só aqui, mas também nos textos do primoroso Prof. David Fares, um dos apedeutas de plantão, talvez o mais insignificante de todos, acaba de publicar hoje um texto que é cópia fiel e integral de um texto já publicado pelo Prof. David Fares(sic) neste espaço (sic) 'DEZASSEIS, DEZASSETE e DEZANOVE'. É lamentável! É deplorável! Chega a ser até ridículo! Seria mais honesto se o aprendiz de 'professor', que se diz 'filósofo', fizesse ao menos referência à inteligência do culto e estudioso Prof. David Fares. É isso que você enfrentará muito em breve aqui, Littera Lu: inveja, mesquinhez, incompetência, arrogância, truculência, petulância, incapacidade... Deus me livre de tanta inveja e incapacidade! Mas não desista (sic)Littera Lu. Fique em paz! Verônica Tavares de Queiroz.”

Da mesma leitora, para o texto “DONA DE CASA” ou “DONA-DE-CASA”?, de David Fares:

“Muito bem, Prof. David Fares. Você está de parabéns pela lucidez e elegância do texto. Só espero que 'aquele' conhecido apedeuta e 'filósofo' não torne a plagiar seus textos, pois isso, se não me engano, é crime! Fique com Deus, querido mestre! Verônica Tavares de Queiroz.”

RESPONDO? Vejamos!

O meu primeiro texto publicado neste espaço é este: “Amo a vida e sou feliz”, um poema de alegria, felicidade, publicado no dia 09/12/2011.

Ressalto que não leio os textos gramaticais que foram publicados por outros autores antes da minha chegada a este espaço. Sendo assim, eu não li o texto "AS FORMAS 'DEZASSEIS', 'DEZASSETE' E 'DEZANOVE' EXISTEM?", do dia 17/10/2010, de autoria do professor David Fares. Além disso, o título desse texto é diferente do título que tem o meu texto “DEZASSEIS, DEZASSETE e DEZANOVE”, do dia 14/03/2014.

COMPARE OS DOIS TEXTOS! VEJA SE HÁ PLÁGIO!

Eis o texto de David Fares, do dia 17/10/2010:

"AS FORMAS 'DEZASSEIS', 'DEZASSETE' E 'DEZANOVE' EXISTEM?

As formas clássicas sempre foram 'DEZASSEIS', 'DEZASSETE' e 'DEZANOVE' [decem ad sex, decem ad septem, decem ad novem], tanto que o VOCABULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA na pág. 280 de sua 5ª e última edição as registra como LEGÍTIMAS.

Entretanto, por questões desconhecidas, a última edição do clássico DICIONÁRIO HOUAISS as classifica apenas como 'regionalismos' de Portugal.

É ou não curiosa nossa incomparável Língua Portuguesa?”

Obs.: Para encontrar esse texto, basta digitar o título no Google.

Se você não leu, veja o meu texto, do dia 14/03/2014. Se já o leu, leia-o novamente. De qualquer forma, compare as duas obras.

“DEZASSEIS, DEZASSETE e DEZANOVE

Apesar de estranhas ao brasileiro, essas palavras, assim grafadas, existem e são legítimas.

DEZASSEIS, DEZASSETE e DEZANOVE são, respectivamente, em Portugal (segundo o Houaiss), o mesmo que DEZESSEIS, DEZESSETE e DEZENOVE.

Aqui, no Brasil, continuamos usando DEZESSEIS, DEZESSETE e DEZENOVE.

É isso!

Um forte e cordial abraço!”

Agora, eu pergunto: onde está o plágio? Será que eu posso escrever sobre um assunto já explicado por outro professor? A lei me permite desempenhar o meu papel de cidadão.

Vou concluir!

Não ofenderei ninguém. Não direi nada contra ninguém. Digo apenas que desejo a felicidade de quem inventa mentiras contra mim. Desejo a felicidade de quem me calunia, de quem me ataca.

Espero que as pessoas exerçam a sua missão e não se oponham aos que vivem praticando o bem.

O meu abraço cordial a Verônica T. de Queiroz! O meu abraço cordial ao David Fares! O meu abraço cordial a Litteta Lu!

Espero que quem vive praticando ataques não continue com essa atitude. Eu estou muito feliz. Eu sou muito feliz. É por isso que eu não ataco ninguém. Às vezes, eu exerço o meu direito de crítica. No entanto, não vivo jogando pedras nas pessoas. Quem não se sente bem consigo mesmo é quem vive apedrejando.

Não gosto de dar conselho, porque não me sinto na condição, mas deixo um:

Não desperdice a sua vida atacando as pessoas. Não desperdice a sua vida apontando erros onde não há. Eu não vivo apontando os muitos seus, nem tenho tempo para isso. Você é infeliz nessa atitude. Mude! Quem é atacado por você está e é muito feliz e não se sente diminuído por aquilo que você diz ou deixa de dizer, por aquilo que você pensa ou deixa de pensar, por aquilo que você faz ou deixa de fazer. Somente você é prejudicada ou prejudicado com essa atitude. Seja feliz!!!

Finalizo com algumas afirmações de Marco Aurélio, o imperador-filósofo:

“Os homens não deixarão de fazer exatamente o que fazem, ainda que te arrebentes pregando o contrário!

Primeiramente, não te alteres... Dedica-te em seguida ao exame do teu objetivo. Nunca se esquecendo de que deves ser homem de bem e do que exige a natureza humana, dize o que te parecer justo, porém com calma, modéstia e sem dissimulação.”

É isso!

Um forte e cordial abraço, amigos!

Que Deus nos proteja! Este mundo está muito feio e muito perigoso. O homem continua sendo “o lobo do próprio homem”. Este pensamento de Hobbes, infelizmente, ainda é atual.

Domingos Ivan Barbosa
Enviado por Domingos Ivan Barbosa em 15/03/2014
Reeditado em 15/03/2014
Código do texto: T4729751
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