Que letra, doutor!
Ora, aqui está uma frase misteriosa, que li numa receita:
Homfhte não sofe di hipertjdnm vnclvm df, bem cjfhvnv tensa alt. Em sum: goz di boa saúde.
A Ordem dos Médicos avisa que as receitas dos medicamentos têm regras que devem ser aplicadas: letra legível, nome e número do médico e data. Tanto farmacêuticos como pacientes queixam-se de, muitas vezes, não perceberem o que os médicos escrevem. A Ordem lembra que há formas de os obrigar a ter mais cuidado[1].
Farmacêuticos e pacientes queixam-se da caligrafia difícil de se entender nas receitas. A Ordem dos Médicos reconhece o problema, mas esclarece que não pode agir sem provas e apela à população para denunciar casos de receitas mal passadas, sem assinatura nem o número de inscrição do médico [2].
O problema das letras dos médicos não é caso único em Angola e até inspira humoristas, como acontece com este cartoonista brasileiro.
NUMA DELEGACIA…
MUITO BEM, POLICIAL. COMO VOCÊ DESCOBRIU QUE ESSE SUJEITO ERA UM FALSO MÉDICO?
FOI FÁCIL. ELE ESCREVEU A RECEITA COM LETRAS DE FORMA BEM LEGÍVEIS!
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[1]In semanário Nova Gazeta de Luanda, publicado no dia 12 de dezembro de 2013, p. 1. Manteve-se a ortografia de origem.
[2]Nova Gazeta – 12/12/2013- por Onélio Santiago, p. 2. Manteve-se a ortografia usada pelo jornalista.