Comentando o último comentário do colega David Fares (ainda sobre À TODA).
Estimado David,
Costumamos reportar-nos sempre no dia seguinte
a qualquer comentário postado pelos recantistas referente a nossas
publicações que postamos no dia em curso. Porém, como é - concor- damos com você neste ponto - deveras instigante a polêmica em torno do emprego (ou não emprego) de crase na locução "à toda" (para nós, continua inalterada, por enquanto, a nossa posição inicial : deveria permitir a crase), ainda assim, retornamos ao assunto agora, em resposta ao seu último comentário, onde destaca que, a exemplo de A TODA, não cabe crase nas locuções "à toda força", "a toda carga" ,
etc.
Queremos crer que Á TODA, sozinha, isolada, (não
seguida de substantivo) NÃO PODE SER INCLUÍDA na relação dos outros exemplos dados por você (a TODA força, a TODA carga, etc.), pelo sim-ples fato - assim entendemos - de que, nessas locuções em que "a toda" aparece antes de um substantivo - "TODA" configura-se como
pronome indefinido, o que já não ocorre com TODA na locução "à
toda" (em que TODA JÁ NÃO É - parece-nos - PRONOME INDEFINIDO) e que tem um significado distinto : rapidamente, velozmente ("Fulano
foi À TODA para a escola" = "Fulano foi VELOZMENTE / "VOANDO" para
a escola).
(Bem, pessoal, nossa "piadinha" do dia fica
para amanhã...)