Expludo de alegria quando estou em Luanda
A Léllis, uma rapariga brasileira, está num autocarro quando entra um homem e se senta ao seu lado. O homem começa a falar com ela, mas Léllis rapidamente se sente feliz com a situação quando o homem começa a fazer perguntas adequadas. __Olá. ___Olá. ___Como é que te chamas? __Chamo-me Léllis M. R. ___És daqui desta cidade? ___Não, sou do Brasil.___ Tens onde ficar? ___ Aah… Tenho sim. ____ Onde é que estás a morar? __Não costumo dar a morada assim às pessoas. ___Onde é que vais? ___Vou a Luanda. ___ Gostas de Luanda? ___Sim. “Expludo” de alegria quando estou em Luanda. __ Sério?
Não: a forma “expludo” não existe. Quanto ao verbo “explodir” e demais defectivos, também não existe “exploda”, como se ouve muito: “Quero que ela “exploda””. A língua, assim, explode antes…