Respondendo (finalmente!) a "palavra de escoteiro" sobre o emprego pronominal "diferente" do nosso padrão, pelo recantista lusitano, Henricabilio...

Frase em que houve a ocorrência de tal fato :

"Neste final de semana, vou passear com a garota com

que (ou com a qual) ME vou casar " (no "padrão linguístico brasileiro ,

dizemos "vou ME casar").

Ao modelo de colocação pronominal usado por ele dá-se

o nome de APOSSÍNCLISE (Outro exemplo : Eu ME não arrependo do

que fiz, que, no Brasil, seria dito : eu não ME arrependo do que fiz).

Se, porém, o pronome oblíquo vier INDEVIDAMENTE depois do verbo (aqui seria erro mesmo), aí ocorreria o que se chama DISSÍNCLISE. Ex.: Eu vi-TE no shopping ontem (quando o correto de-

veria ser "eu TE vi no shopping ontem" - isso porque "o pronome pes-

soal do caso reto (no caso, eu) é "partícula de atração", isto é, tem

a capacidade para atrair para junto de si o pronome oblíquo átono).

Ao conjunto desses dois tipos de fenômeno (apossín-

clise e sínclise) dá-se o nome de SÍNCLISE.

OBSERVAÇÃO : Este conteúdo da Língua Portuguesa,

i n e x p l i c a v e l m e n t e (a exemplo de mais alguns outros) N Ã O

consta da quase totalidade das gramáticas de Língua Portuguesa.

Dá para entender ? É por essa e outras que questio-

namos muitos dos gramáticos, lexicólogos, linguistas, dicionaristas ,

mesmo com nossos parcos conhecimentos do idioma (apenas o sufi-

ciente para questioná-los).

pedralis
Enviado por pedralis em 28/09/2013
Código do texto: T4501651
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