“PLEONASMOS... ALÉM DE VICIOSOS, MACABROS”
Eu vi com meus próprios olhos tudo como foi acontecer
Naquela manhã matinal com o vento ventando macio
Enquanto uma chuva fina molhava o cenário sombrio
No qual pessoas mortalmente feridas vieram a falecer.
Um motorista drogado ao volante da carreta colidiu ao tentar
A travessia da via férrea com o trem de passageiros lotado.
O impacto da batida lançou pelas janelas corpos mutilados
Sem pernas, sem braços, com hemorragias de sangue sem parar.
A grande maioria desses mortos eram pobres trabalhadores,
Que já entravam para dentro dos trens aos trancos e empurrões
De outras mãos também calejadas; pisoteadas pelos pés dos senões.
Pobres seres que tiveram a morte antecipada para antes da hora
Que se tornaram o protagonista principal das manchetes lá fora
Isso sem a certeza absoluta de que fizeram a passagem sem dores...
(ARO. 2013)
Eu vi com meus próprios olhos tudo como foi acontecer
Naquela manhã matinal com o vento ventando macio
Enquanto uma chuva fina molhava o cenário sombrio
No qual pessoas mortalmente feridas vieram a falecer.
Um motorista drogado ao volante da carreta colidiu ao tentar
A travessia da via férrea com o trem de passageiros lotado.
O impacto da batida lançou pelas janelas corpos mutilados
Sem pernas, sem braços, com hemorragias de sangue sem parar.
A grande maioria desses mortos eram pobres trabalhadores,
Que já entravam para dentro dos trens aos trancos e empurrões
De outras mãos também calejadas; pisoteadas pelos pés dos senões.
Pobres seres que tiveram a morte antecipada para antes da hora
Que se tornaram o protagonista principal das manchetes lá fora
Isso sem a certeza absoluta de que fizeram a passagem sem dores...
(ARO. 2013)