CONJUNÇÃO QUE [OMISSÃO ELEGANTE]
É perfeitamente correto e elegante suprimir [omitir] a conjunção “que” em construções e em orações dependentes de verbos e locuções que exprimem necessidade, conveniência, tais como: “cumpre”, “urge”, “convém”, “é preciso”, “é necessário”, “é bom”, “é conveniente”, “é urgente”, “é de desejar”, “é de esperar”, “é de crer”, etc.
Exemplos:
Pediu-nos viéssemos à festa da bela Filisbina. [em lugar de “que” viéssemos]
Cumpre [ou convém] sejamos pacientes com Ludêncio. [em lugar de “que” sejamos]
Obs.: Dá-se o mesmo fenômeno com os verbos PEDIR, ROGAR e SOLICITAR.
Exemplos:
Peço-lhe não me abandone agora, Hermenegilda. [em lugar de “que” não]
Rogo-lhe não esqueça meu presente, Craquilda. [em lugar de “que” não]
“O objetivo das questões ou da discussão não deve ser a vitória e sim o aperfeiçoamento.” – Joseph Joubert