AS ATUAIS REGÊNCIAS DO VERBO “CUSTAR”
— Na 3ª pessoa do singular, seguido ou não de objeto indireto, com o sentido de “ser custoso”, “ser difícil”.
Exemplos:
Custa(-me) acreditar naquela história.
Custou(-nos) entender o problema.
— Em todas as pessoas, seguido da preposição “a” mais infinitivo, com o sentido de “demorar”. Obs.: Muitos ainda condenam, aparentemente sem razão, essa regência, apesar de já frequente na língua literária de hoje.
Exemplos:
“Seixas custou a conter-se.” (José de Alencar)
“... as moças custavam a se separar.” (Clarice Lispector)
“Custas a vir e, quando vens, não te demoras.” (Cecília Meireles)
Custei a livrar-me dele.
Como custaste a vir!
— Um cruzamento das duas regências apontadas.
Exemplo:
Custa-me a crer nisso.
“O objetivo das questões ou da discussão não deve ser a vitória e sim o aperfeiçoamento.” – Joseph Joubert