AS ATUAIS REGÊNCIAS DO VERBO “CUSTAR”

— Na 3ª pessoa do singular, seguido ou não de objeto indireto, com o sentido de “ser custoso”, “ser difícil”.

Exemplos:

Custa(-me) acreditar naquela história.

Custou(-nos) entender o problema.

— Em todas as pessoas, seguido da preposição “a” mais infinitivo, com o sentido de “demorar”. Obs.: Muitos ainda condenam, aparentemente sem razão, essa regência, apesar de já frequente na língua literária de hoje.

Exemplos:

“Seixas custou a conter-se.” (José de Alencar)

“... as moças custavam a se separar.” (Clarice Lispector)

“Custas a vir e, quando vens, não te demoras.” (Cecília Meireles)

Custei a livrar-me dele.

Como custaste a vir!

— Um cruzamento das duas regências apontadas.

Exemplo:

Custa-me a crer nisso.

“O objetivo das questões ou da discussão não deve ser a vitória e sim o aperfeiçoamento.” – Joseph Joubert

David Fares
Enviado por David Fares em 25/04/2013
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