Que país é esse?
Mas - ao indicar contrariedade - trocado por mais;
Com certeza e de repente em uma só palavra;
Seja, trocado por seje;
Esteja, trocado por esteje;
Menos, um ADVÉRBIO, usado no feminino;
Palavras com as consoantes B e P sendo antecedidas por N;
Palavras com S, escritas com Z ou Ç;
Esses são apenas alguns dos inúmeros exemplos do que hoje estão fazendo com o nosso tão querido - e por que não lindo - idioma. Uma língua que, se bem falada, é certamente uma das mais belas de nosso planeta. Uma língua complexa, única, marcante. Que apenas quem aprende sabe do que estou dizendo agora. O lastimável é ver que tantos erros são cometidos principalmente por jovens. Os nossos jovens que, ao invés de se dedicarem ao que realmente vale a pena - uma leitura, por exemplo (que muito sabemos, auxilia bastante no desenvolver de qualquer idioma) - ficam por aí à mercê da futilidade. Em busca de status, de poder, de fama. Esquecendo-se que, querendo ou não, estudar ainda é de extrema importância; seja para nosso crescimento pessoal, profissional, dentre tantos outros. E usam a escola como um meio de "lazer" - isso quando vão - ou para se preocupar em mostrar a roupa mais cara, em "pegar" o aluno (a) mais popular, em desmerecer e desmotivar professores. Tudo bem que a Educação em nosso país é um caso sério. Mas como motivar um Educador sabendo como caminha a política nacional? Como motivar um aluno a aprender, a aprimorar seu conhecimento, vendo que quem mais deveria, não está nem aí? Eu sei que não sou perfeito; não tenho a melhor escrita do país. Mas um pouco de bom senso, um pouco mais de atenção, não faz mal a ninguém. Nunca fez e nem nunca fará. O pior de tudo é você identificar um erro, querer ajudar e ser mal interpretado. Como se quisesse se mostrar superior a quem não deveria nem precisar do "toque" de quem nem Educador é formado! Apesar de tudo isso eu não desisto. Ainda acredito que nossa Educação tem salvação. Basta que, ao colocar as pessoas no poder, saibamos escolher as certas. Aquelas que se preocupem com o país; não mais somente com o próprio bolso. Mas essa já é outra história. Educação e Política hoje são dois assuntos que não combinam. Visto que, como tanto ouvimos por aí, somos nós quem faz seu próprio ambiente. E hoje em dia, aprende quem quer, quando quer. Resta torcer para que mais pessoas tenham a mesma consciência; sendo - apesar de não se ver no meio externo - a mudança que tanto queremos!