* Atualmente, no terceiro ano do governo Dilma, já existe uma aceitação muito tranqüila relativa ao uso da palavra presidentA.
Apesar disso, li um artigo questionando o uso do vocábulo, sugerindo uma comparação com as palavras “gerente”,”escrevente” e “agente”.
Segundo o autor do artigo, o feminino da palavra “presidente” deveria ser definido pelo uso do artigo feminino.
Teríamos, então, A presidente, imitando A gerente, A escrevente e A agente.
Devemos recordar, entretanto, que existem as palavras femininas elefantA e parentA.
Se dizemos o elefante, a elefantA e o parente, a parentA, podemos dizer, sem nenhum trauma, o presidente, a presidentA.
Me permitam fazer uma retificação oportuna sobre o assunto!
Possuo a Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, de Domingos Paschoal Cegalla, segunda edição, 1977, que destaca “presidentA” como o feminino de “presidente”.
Mais recentemente, em 2001, o Dicionário Houaiss da língua portuguesa registra a palavra “presidenta” como “mulher que ocupa o cargo máximo do Executivo”.
Qual é a retificação, Ilmar?
Nunca mais aceitemos alguém dizer que o vocábulo “presidenta” não existe, que ele surgiu graças a um capricho de Dilma.
Essa afirmação é equivocada!
Antes de 2011, o que nunca existiu foi uma mulher comandando o país, porém, nesse instante, o Brasil, de forma inédita, é governado por uma presidentA.
* Falarei agora sobre o Acordo Ortográfico sancionado em 2008.
Lendo os comentários referentes ao meu último texto que destaca o tema (Ortografia e BBB, vale a pena dar uma espiadinha?), algumas pessoas disseram que não vale a pena adiar o inevitável.
É importante esclarecer que, até 2016, as regras ortográficas antigas conviverão numa boa com as novidades propostas pela Reforma.
Não escrever obedecendo ao Acordo nada tem a ver com teimosia ou adiamento.
Permanecer utilizando a “velha ortografia” não realça um ato rebelde nem assinala uma atitude retrógrada.
Se fosse necessário adotar agora, imediatamente, sem demora, o que sugere o Acordo Ortográfico, o decreto anunciado no último dia útil de 2012 o qual prorrogou a obrigatoriedade das novas regras teria sido uma bobagem.
Compreendendo dessa forma, se alguém desejar adotar já o Acordo, fique à vontade.
Eu, completamente respaldado nas leis ortográficas vigentes, só começarei a me preocupar com as “inovações” a partir de 2015.
Não há problema algum, portanto fiquemos todos tranqüilos ou tranquilos conforme cada um quiser.
Ainda citando o assunto, peço licença para efetuar uma orientação muito importante!
Quando alguém estiver elaborando uma redação, é necessário estabelecer uma coisa:
Eu estou seguindo as novas regras ortográficas ou estou preferindo utilizar as normas antigas?
Por exemplo, se escrevemos primeiro a palavra ideia (sem acento), na frase seguinte, escrever lingüiça (com trema) é inadequado, pois, nesse caso, estaríamos “misturando as bolas”.
Quem fizer a correção da redação jamais poderá adivinhar o que sabemos nem o quanto nós sabemos.
Enfim, essa “indefinição” será interpretada como ausência de habilidade ortográfica.
Antes de iniciar a redação, portanto, é fundamental definir a “estrada” que queremos percorrer (seguiremos as “velhas” ou “novas” regras ortográficas?).
Independente da opção, nós precisaremos provar que realmente conhecemos a “via” a qual escolhemos.
Duas “trilhas” revelam uma única e inaceitável confusão.
Um abraço!
Apesar disso, li um artigo questionando o uso do vocábulo, sugerindo uma comparação com as palavras “gerente”,”escrevente” e “agente”.
Segundo o autor do artigo, o feminino da palavra “presidente” deveria ser definido pelo uso do artigo feminino.
Teríamos, então, A presidente, imitando A gerente, A escrevente e A agente.
Devemos recordar, entretanto, que existem as palavras femininas elefantA e parentA.
Se dizemos o elefante, a elefantA e o parente, a parentA, podemos dizer, sem nenhum trauma, o presidente, a presidentA.
Me permitam fazer uma retificação oportuna sobre o assunto!
Possuo a Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, de Domingos Paschoal Cegalla, segunda edição, 1977, que destaca “presidentA” como o feminino de “presidente”.
Mais recentemente, em 2001, o Dicionário Houaiss da língua portuguesa registra a palavra “presidenta” como “mulher que ocupa o cargo máximo do Executivo”.
Qual é a retificação, Ilmar?
Nunca mais aceitemos alguém dizer que o vocábulo “presidenta” não existe, que ele surgiu graças a um capricho de Dilma.
Essa afirmação é equivocada!
Antes de 2011, o que nunca existiu foi uma mulher comandando o país, porém, nesse instante, o Brasil, de forma inédita, é governado por uma presidentA.
* Falarei agora sobre o Acordo Ortográfico sancionado em 2008.
Lendo os comentários referentes ao meu último texto que destaca o tema (Ortografia e BBB, vale a pena dar uma espiadinha?), algumas pessoas disseram que não vale a pena adiar o inevitável.
É importante esclarecer que, até 2016, as regras ortográficas antigas conviverão numa boa com as novidades propostas pela Reforma.
Não escrever obedecendo ao Acordo nada tem a ver com teimosia ou adiamento.
Permanecer utilizando a “velha ortografia” não realça um ato rebelde nem assinala uma atitude retrógrada.
Se fosse necessário adotar agora, imediatamente, sem demora, o que sugere o Acordo Ortográfico, o decreto anunciado no último dia útil de 2012 o qual prorrogou a obrigatoriedade das novas regras teria sido uma bobagem.
Compreendendo dessa forma, se alguém desejar adotar já o Acordo, fique à vontade.
Eu, completamente respaldado nas leis ortográficas vigentes, só começarei a me preocupar com as “inovações” a partir de 2015.
Não há problema algum, portanto fiquemos todos tranqüilos ou tranquilos conforme cada um quiser.
Ainda citando o assunto, peço licença para efetuar uma orientação muito importante!
Quando alguém estiver elaborando uma redação, é necessário estabelecer uma coisa:
Eu estou seguindo as novas regras ortográficas ou estou preferindo utilizar as normas antigas?
Por exemplo, se escrevemos primeiro a palavra ideia (sem acento), na frase seguinte, escrever lingüiça (com trema) é inadequado, pois, nesse caso, estaríamos “misturando as bolas”.
Quem fizer a correção da redação jamais poderá adivinhar o que sabemos nem o quanto nós sabemos.
Enfim, essa “indefinição” será interpretada como ausência de habilidade ortográfica.
Antes de iniciar a redação, portanto, é fundamental definir a “estrada” que queremos percorrer (seguiremos as “velhas” ou “novas” regras ortográficas?).
Independente da opção, nós precisaremos provar que realmente conhecemos a “via” a qual escolhemos.
Duas “trilhas” revelam uma única e inaceitável confusão.
Um abraço!