Numa boate, dois amigos estavam curtindo a madrugada.
Apareceu um rapaz conhecido, cumprimentou os dois e saiu.
Logo que o conhecido desapareceu, Ricardo, com um ar bem cínico, virou para Paulo e falou:
_ Ontem eu transei com a sua mulher!
Paulo surpreso perguntou:
_ Você tem certeza do que está falando?
_ Claro que eu tenho! Essa revelação te incomoda?
Muito rapidamente Paulo deu um soco em Ricardo, foi a maior confusão, a boate parou a música, as pessoas tentaram conter a briga...
A polícia surgiu, os dois foram parar na delegacia.
Na delegacia, o delegado perguntou o motivo daquela briga.
Ricardo logo esclareceu:
_ Tudo começou porque eu confessei a ele que havia transado com a mulher de um conhecido nosso?
_ Nosso? Eu não te conheço, como o conhecido pode ser nosso, meu rapaz? Perguntou zangado o delegado.
Paulo resolveu falar com Ricardo:
_ Você quis dizer que transou com a mulher dele?
_ Claro! Você pensou que fosse a mulher de quem?
O delegado interrompeu:
_ Afinal de contas, quem é o corno dessa história?
_ É um conhecido nosso, doutor!
_ Que conversa é essa de conhecido nosso? Vou mandar te prender!
_ Calma, doutor! O conhecido é meu e de Paulo, nós dois, daí eu dizer conhecido nosso.
Ricardo continuou explicando:
_ Parece que estamos confundindo as pessoas verbais aqui! O meu amigo Paulo confundiu sua, a 3ª pessoa verbal, a pessoa de que se fala, com tua, a 2ª pessoa verbal, a pessoa com quem se fala.
O Ricardão professor permaneceu falando:
_ Quando o conhecido nosso saiu, eu disse que transei ontem com a mulher sua, ou seja, a mulher dele, do nosso conhecido, mas o meu amigo, o Paulo aqui presente, entendeu “a mulher tua”, a mulher dele, do meu amigo Paulo.
_ Ah! Tudo é um problema de pessoas verbais, não é? Indagou irônico o delegado.
_ Sim, doutor! Confirmou Ricardo.
_ Já que a língua portuguesa explica toda essa confusão, você sabe o que eu vou fazer agora?
_ Não sei, doutor! Falou Ricardo estranhando a pergunta.
_ Aquele policial ali no cantinho, um dos dois que trouxe você e o seu amigo revoltado com uma traição que, na verdade, não ocorreu, é o Joca. Ele vai acompanhar os sujeitos brigões para fora dessa delegacia enquanto eu vou sair daqui e transar com a sua mãe.
_ O que é isso, doutor? Que agressão absurda é essa? Indagou Ricardo um pouco nervoso.
O policial Joca imediatamente se meteu na conversa:
_ Não há agressão alguma, rapaz! O delegado é meu pai e está indo para casa agora.
Apareceu um rapaz conhecido, cumprimentou os dois e saiu.
Logo que o conhecido desapareceu, Ricardo, com um ar bem cínico, virou para Paulo e falou:
_ Ontem eu transei com a sua mulher!
Paulo surpreso perguntou:
_ Você tem certeza do que está falando?
_ Claro que eu tenho! Essa revelação te incomoda?
Muito rapidamente Paulo deu um soco em Ricardo, foi a maior confusão, a boate parou a música, as pessoas tentaram conter a briga...
A polícia surgiu, os dois foram parar na delegacia.
Na delegacia, o delegado perguntou o motivo daquela briga.
Ricardo logo esclareceu:
_ Tudo começou porque eu confessei a ele que havia transado com a mulher de um conhecido nosso?
_ Nosso? Eu não te conheço, como o conhecido pode ser nosso, meu rapaz? Perguntou zangado o delegado.
Paulo resolveu falar com Ricardo:
_ Você quis dizer que transou com a mulher dele?
_ Claro! Você pensou que fosse a mulher de quem?
O delegado interrompeu:
_ Afinal de contas, quem é o corno dessa história?
_ É um conhecido nosso, doutor!
_ Que conversa é essa de conhecido nosso? Vou mandar te prender!
_ Calma, doutor! O conhecido é meu e de Paulo, nós dois, daí eu dizer conhecido nosso.
Ricardo continuou explicando:
_ Parece que estamos confundindo as pessoas verbais aqui! O meu amigo Paulo confundiu sua, a 3ª pessoa verbal, a pessoa de que se fala, com tua, a 2ª pessoa verbal, a pessoa com quem se fala.
O Ricardão professor permaneceu falando:
_ Quando o conhecido nosso saiu, eu disse que transei ontem com a mulher sua, ou seja, a mulher dele, do nosso conhecido, mas o meu amigo, o Paulo aqui presente, entendeu “a mulher tua”, a mulher dele, do meu amigo Paulo.
_ Ah! Tudo é um problema de pessoas verbais, não é? Indagou irônico o delegado.
_ Sim, doutor! Confirmou Ricardo.
_ Já que a língua portuguesa explica toda essa confusão, você sabe o que eu vou fazer agora?
_ Não sei, doutor! Falou Ricardo estranhando a pergunta.
_ Aquele policial ali no cantinho, um dos dois que trouxe você e o seu amigo revoltado com uma traição que, na verdade, não ocorreu, é o Joca. Ele vai acompanhar os sujeitos brigões para fora dessa delegacia enquanto eu vou sair daqui e transar com a sua mãe.
_ O que é isso, doutor? Que agressão absurda é essa? Indagou Ricardo um pouco nervoso.
O policial Joca imediatamente se meteu na conversa:
_ Não há agressão alguma, rapaz! O delegado é meu pai e está indo para casa agora.