Para escrever bem, é fundamental ter idéias, saber organizar as idéias e colocar bem as idéias no papel.
Pretendendo que os alunos desenvolvam idéias, os professores de Língua Portuguesa propõem que eles interpretem textos constantemente, pois, quando refletem sobre diversos textos, os estudantes estão analisando o mundo e a vida, abrindo assim suas mentes para a realidade que nos cerca; acostumados a interpretar textos, eles começam a “ver” um pouco mais, percebendo, então, os preconceitos, as segundas intenções, as mensagens escondidas, enfim, eles começam a construir um pensamento individual a partir de tudo que escutam, lêem e conversam.
Em função disso, quem ensina Português freqüentemente insistirá em atividades de interpretação textual.
Se os alunos querem saber organizar suas idéias, é importante conhecer as orientações da Gramática, pois a Gramática é o roteiro que explica, por exemplo, como as palavras são classificadas (Morfologia) e como elas são utilizadas nas frases (Sintaxe). A Gramática é a “dona” das regras que comandam nossa língua.
Estudando sempre a Gramática, evitaremos os denominados “erros” os quais provocam o riso e a gozação de algumas pessoas, que normalmente também cometem “erros”, mas não estão interessadas nesse tipo de reflexão.
Colocar bem as idéias no papel finaliza as etapas de um curso de Redação, porém isso não deve ser um motivo de inquietação dos alunos, pois o ato de escrever um bom texto é um aprendizado gradual e natural. Não aprendemos a ler antes de conhecer as letras do alfabeto e saber pronunciar as sílabas, logo não escrevemos textos interessantes antes de ter idéias e saber organizá-las de uma maneira adequada.
Essas explicações começam nosso “curso de redação” do Ensino Fundamental, ou seja, iniciam as atividades que objetivam fazer com que você tenha idéias, saiba organizar suas idéias e coloque essas idéias no papel com eficiência.
1- No Ensino Fundamental, resolvi introduzir uma série de aulas sobre Redação com uma atividade em que havia o texto destacado acima acompanhado por vinte questões explorando o conteúdo do texto.
Aqui, no querido Recanto, quero ressaltar algumas opiniões sugeridas pelo texto.
2- A primeira parte do texto fala sobre a importância da interpretação textual, capaz de facultar aos estudantes pensamentos e opiniões sobre tudo que escutam, lêem e conversam.
Isso acontece naturalmente a partir da boa reflexão à medida que os alunos amadurecem, porém o exercício de interpretação textual é o elemento facilitador a fim de que os estudantes possam se acostumar com a subjetividade e conotação inerente aos textos.
Eis um aprendizado que os alunos desenvolvem gradualmente, com bons exemplos, fazendo que a criança/adolescente entenda de forma eficiente as letras e palavras além das letras e palavras.
Exercícios de interpretação textual bem selecionados, proporcionando ótimas reflexões e sugerindo indagações oportunas, formarão, portanto, estudantes verdadeiramente atentos ao que um texto pretende dizer.
3- Conforme o texto cita no segundo parágrafo, os estudantes passam a desenvolver uma opinião objetiva e pertinente sobre tudo aquilo que escutam, lêem e conversam.
É importante salientar, nessa afirmação, uma dificuldade dos tempos modernos que consiste no reduzido entusiasmo referente à leitura ou na inexistência do hábito de ler.
Sobre escutar e conversar, mesmo correndo o risco de ouvir muita bobagem e desenvolver conversas inócuas, todos os estudantes escutarão e conversarão. É inevitável.
Quanto à leitura, os costumes contemporâneos, o uso exagerado dos computadores e os interesses de lazer que animam a juventude atual geram um desestímulo preocupante, suscitando assim um problema bastante complicado no contexto educacional.
Exigir as leituras clássicas, conforme os vestibulares ainda fazem, revela sabedoria ou seria como se estivéssemos nadando contra a maré?
Propor leituras aparentemente mais interessantes não seria uma adaptação perigosa quando pensamos que os estudantes perdem demais se privados dos livros já consagrados?
O que fazer?
Eis uma grande dificuldade que eu experimento e imagino que todos os professores hoje conhecem.
As implicações referentes a esse problema podem atrapalhar demais as atividades de interpretação textual.
Por exemplo, se os estudantes apenas lêem compulsoriamente no momento em que tais atividades acontecem, o objetivo do professor será alcançado?
Imaginando as necessidades profundas dos alunos os quais não lêem, esses estudantes sofrem que prejuízos?
4- Após avançar lendo mais três parágrafos, veremos a importância da Gramática como o roteiro do nosso idioma o qual precisa ser respeitado.
Nesse momento, vale destacar que os “erros” são apenas os resultados da desinformação e desatualização, evidenciando assim a responsabilidade do professor de Português na hora de fornecer informações gramaticais.
O profissional de Letras deve orientar os alunos a compreender e interpretar as recomendações da Gramática, jamais interessado que os seus alunos acertem, fazendo com que eles aprendam os conteúdos oferecidos e respeitem as dificuldades as quais podem alcançar qualquer pessoa.
Já falamos sobre isso num dos nossos textos (Por favor! Nunca mais cometa esse "erro"!).
5- Finalizando a análise do texto, os alunos devem perceber que a terceira etapa, nesse resumo proposto, destaca exatamente a prática da Redação.
Nessa fase, os alunos colocam a mão na massa.
Serão orientados sobre os tipos de redação que existem, as particularidades de cada tipo e começarão a treinar a elaboração de bons textos.
O penúltimo parágrafo do texto, entre outras coisas, esclarece a importância da disciplina, paciência e persistência a fim de desenvolver a capacidade de escrever bem.
6- O exercício proposto visa a oferecer uma espécie de receita para que os alunos escrevam bem, percebendo que isso pede o hábito da interpretação textual (ter idéias), o auxílio dos esclarecimentos gramaticais sem presunção ou preconceitos (saber organizar as idéias) e a tentativa mais o aprendizado da elaboração de boas redações conforme a orientação recebida (colocar bem as idéias no papel).
Imaginei, através dessa atividade, preparar os alunos para o aprendizado dessa matéria tão fundamental e tradicionalmente considerada difícil.
Nas poucas vezes que desenvolvi tal atividade, não tive tempo suficiente para muitas aulas depois sobre Redação.
Geralmente a atividade aconteceu na quarta unidade.
Os alunos consideraram o exercício extenso.
Lendo as respostas deles, percebi que é importante haver mais atividades sobre o tema.
Eu diria que o resultado foi satisfatório e promissor.
* Faço votos de que os senhores tenham aprovado essa proposta de trabalho!
Um abraço!
Em função disso, quem ensina Português freqüentemente insistirá em atividades de interpretação textual.
Se os alunos querem saber organizar suas idéias, é importante conhecer as orientações da Gramática, pois a Gramática é o roteiro que explica, por exemplo, como as palavras são classificadas (Morfologia) e como elas são utilizadas nas frases (Sintaxe). A Gramática é a “dona” das regras que comandam nossa língua.
Estudando sempre a Gramática, evitaremos os denominados “erros” os quais provocam o riso e a gozação de algumas pessoas, que normalmente também cometem “erros”, mas não estão interessadas nesse tipo de reflexão.
Colocar bem as idéias no papel finaliza as etapas de um curso de Redação, porém isso não deve ser um motivo de inquietação dos alunos, pois o ato de escrever um bom texto é um aprendizado gradual e natural. Não aprendemos a ler antes de conhecer as letras do alfabeto e saber pronunciar as sílabas, logo não escrevemos textos interessantes antes de ter idéias e saber organizá-las de uma maneira adequada.
Essas explicações começam nosso “curso de redação” do Ensino Fundamental, ou seja, iniciam as atividades que objetivam fazer com que você tenha idéias, saiba organizar suas idéias e coloque essas idéias no papel com eficiência.
1- No Ensino Fundamental, resolvi introduzir uma série de aulas sobre Redação com uma atividade em que havia o texto destacado acima acompanhado por vinte questões explorando o conteúdo do texto.
Aqui, no querido Recanto, quero ressaltar algumas opiniões sugeridas pelo texto.
2- A primeira parte do texto fala sobre a importância da interpretação textual, capaz de facultar aos estudantes pensamentos e opiniões sobre tudo que escutam, lêem e conversam.
Isso acontece naturalmente a partir da boa reflexão à medida que os alunos amadurecem, porém o exercício de interpretação textual é o elemento facilitador a fim de que os estudantes possam se acostumar com a subjetividade e conotação inerente aos textos.
Eis um aprendizado que os alunos desenvolvem gradualmente, com bons exemplos, fazendo que a criança/adolescente entenda de forma eficiente as letras e palavras além das letras e palavras.
Exercícios de interpretação textual bem selecionados, proporcionando ótimas reflexões e sugerindo indagações oportunas, formarão, portanto, estudantes verdadeiramente atentos ao que um texto pretende dizer.
3- Conforme o texto cita no segundo parágrafo, os estudantes passam a desenvolver uma opinião objetiva e pertinente sobre tudo aquilo que escutam, lêem e conversam.
É importante salientar, nessa afirmação, uma dificuldade dos tempos modernos que consiste no reduzido entusiasmo referente à leitura ou na inexistência do hábito de ler.
Sobre escutar e conversar, mesmo correndo o risco de ouvir muita bobagem e desenvolver conversas inócuas, todos os estudantes escutarão e conversarão. É inevitável.
Quanto à leitura, os costumes contemporâneos, o uso exagerado dos computadores e os interesses de lazer que animam a juventude atual geram um desestímulo preocupante, suscitando assim um problema bastante complicado no contexto educacional.
Exigir as leituras clássicas, conforme os vestibulares ainda fazem, revela sabedoria ou seria como se estivéssemos nadando contra a maré?
Propor leituras aparentemente mais interessantes não seria uma adaptação perigosa quando pensamos que os estudantes perdem demais se privados dos livros já consagrados?
O que fazer?
Eis uma grande dificuldade que eu experimento e imagino que todos os professores hoje conhecem.
As implicações referentes a esse problema podem atrapalhar demais as atividades de interpretação textual.
Por exemplo, se os estudantes apenas lêem compulsoriamente no momento em que tais atividades acontecem, o objetivo do professor será alcançado?
Imaginando as necessidades profundas dos alunos os quais não lêem, esses estudantes sofrem que prejuízos?
4- Após avançar lendo mais três parágrafos, veremos a importância da Gramática como o roteiro do nosso idioma o qual precisa ser respeitado.
Nesse momento, vale destacar que os “erros” são apenas os resultados da desinformação e desatualização, evidenciando assim a responsabilidade do professor de Português na hora de fornecer informações gramaticais.
O profissional de Letras deve orientar os alunos a compreender e interpretar as recomendações da Gramática, jamais interessado que os seus alunos acertem, fazendo com que eles aprendam os conteúdos oferecidos e respeitem as dificuldades as quais podem alcançar qualquer pessoa.
Já falamos sobre isso num dos nossos textos (Por favor! Nunca mais cometa esse "erro"!).
5- Finalizando a análise do texto, os alunos devem perceber que a terceira etapa, nesse resumo proposto, destaca exatamente a prática da Redação.
Nessa fase, os alunos colocam a mão na massa.
Serão orientados sobre os tipos de redação que existem, as particularidades de cada tipo e começarão a treinar a elaboração de bons textos.
O penúltimo parágrafo do texto, entre outras coisas, esclarece a importância da disciplina, paciência e persistência a fim de desenvolver a capacidade de escrever bem.
6- O exercício proposto visa a oferecer uma espécie de receita para que os alunos escrevam bem, percebendo que isso pede o hábito da interpretação textual (ter idéias), o auxílio dos esclarecimentos gramaticais sem presunção ou preconceitos (saber organizar as idéias) e a tentativa mais o aprendizado da elaboração de boas redações conforme a orientação recebida (colocar bem as idéias no papel).
Imaginei, através dessa atividade, preparar os alunos para o aprendizado dessa matéria tão fundamental e tradicionalmente considerada difícil.
Nas poucas vezes que desenvolvi tal atividade, não tive tempo suficiente para muitas aulas depois sobre Redação.
Geralmente a atividade aconteceu na quarta unidade.
Os alunos consideraram o exercício extenso.
Lendo as respostas deles, percebi que é importante haver mais atividades sobre o tema.
Eu diria que o resultado foi satisfatório e promissor.
* Faço votos de que os senhores tenham aprovado essa proposta de trabalho!
Um abraço!