Dúvidas de Português – 3ª Fase

Prólogo

Ao fazer chegar aos meus inúmeros leitores esta 3ª e última fase do texto “Dúvidas de Português”, apraz-me em poder colaborar para que todos os interessados tenham um motivo a mais para refinar seus conhecimentos adquiridos nos bancos escolares. Sem qualquer intenção de fazer literatura, desejo apenas prender o leitor a minha fidedigna forma de ensinar e estimular um aprendizado segundo as necessidades de cada um.

É com este espírito que entrego a todos esta última fase repetindo que o assunto não se esgota, pois a língua de uma nação é tão dinâmica quanto seus usos e costumes. Cumpre à cultura brasileira estudar profundamente a língua materna, para enriquecê-la de novos vocábulos, adquiridos através da moderna tecnologia e dos progressos da ciência e da civilização contemporânea, e embelezá-la por meio de uma forma mais perfeita.

E isto só se pode conseguir com lógica gramatical e estética de linguagem. Os nossos melhores escritores já demonstraram sobejamente que existe tal possibilidade. O segredo é perseverar, lutar contra a acomodação e a desídia tão perniciosa ao progresso e aprendizado. É com esse pensamento e atitude encorajadora que concito todos os meus inúmeros e notáveis leitores a propagarem a energia mais dinâmica no sentido de enaltecerem os ideais positivos deste simples texto.

MINHA ROGAÇÃO

Solicito apoio nos compartilhamentos sem fazer propaganda do que escrevo. Também quero cumplicidade sem conivência por meus involuntários deslizes. Concordem ou discordem, mas não deixem de separar o joio do trigo pinçando o que entenderem ser útil e necessário para a purificação do sistemático aprendizado.

Reitero que não há a pretensão deste incipiente escritor e autodidata, considerado por muitos um arrogante, pretensioso boçal e fastidioso de meia-tigela, em esgotar tão vasto assunto. Contudo, tenho a lucidez de acreditar estar fazendo minha parte porque acredito que educar não é só transferir conhecimento, mas incentivar e criar possibilidades para sua própria produção ou construção.

O poeta alemão Goethe dizia com muita propriedade: “Com o conhecimento nossas dúvidas aumentam.”. Alguém de sã consciência duvida disso? Eu nunca duvidei! Todos nós continuaremos cheios de dúvidas e por isso incito a todos para adquirirem o gosto pela pesquisa e estudo sem esmorecimento.

DÚVIDAS FREQUENTES

"Espiar" ou "Expiar"?

Espiar com "s" significa ver ou observar secretamente. Por exemplo: Luzia estava espiando o que Bianca fazia no quarto.

Expiar com "x" significa sofrer, padecer, pagar por erros cometidos anteriormente. Por exemplo: Devemos expiá-lo para que não cometa mais as injustiças que cometeu conosco.

"Está a par" ou "está ao par"?

1 - "A par" possui sentido de "estar ciente", "estar bem-informado", "ter conhecimento". Por exemplo: Eles não estavam a par das últimas notícias. Ficamos a par de tudo o que ocorreu naquela noite.

2 - Ao par só é usado para indicar equivalência entre valores cambiais. Por exemplo: O real está ao par do dólar.

"Externo" ou "Esterno"?

Não confunda: "externo" é o que está fora, exterior. "Esterno" é o osso dianteiro do peito.

"Fragrante" ou "Flagrante"?

As palavras possuem significados diferentes. "Fragrante" significa perfumado, aromado. Para se referir ao ato de surpreender alguém, utilize "flagrante".

"Granfina", "Grã fina" ou "Grã-fina"?

O adjetivo "grã", que é a forma reduzida de "grande", é com til e sempre provoca hífen. Por exemplo: Grã-fina, grã-cruz, grã-final, etc...

"Gravidezes" existe?

Sim. As palavras terminadas em “z” têm forma plural com o acréscimo de “es”. Exemplos: felizes, capazes, rapazes, avestruzes, gizes, gravidezes. Outro exemplo: As gravidezes de Luzia e Conceição são óbvias.

"Há" ou "A"?

Na indicação de espaço de tempo, podemos usar tanto "há" quanto "a", mas cada um tem uso específico. Usamos "há", quando se trata de um espaço de tempo que já passou. Por exemplo: Ele saiu de casa há duas horas. Henrique aposentou-se há dez anos. Nesse caso, podemos substituir "há" por "faz". Observe as construções: Ele saiu de casa faz duas horas. Faz dez anos que Henrique aposentou-se.

Usamos "a" quando se trata de um espaço de tempo que está por vir. Por exemplo: Analu chegará daqui a duas horas. Eles voltarão da viagem daqui a um mês.

"Haja vista" ou "Haja visto"?

A forma correta da expressão é "haja vista", já que a palavra "vista", nesse caso, é invariável, pois faz referência a vista, com sentido de "olho". Devemos escrever haja com "j", pois é uma flexão do verbo "haver" na terceira pessoa do imperativo afirmativo. Haja vista significa "por causa de", "devido a", "uma vez que", "visto que", "já que", "porque", "tendo em vista". Por exemplo: Faremos uma visita a ele, tendo em vista que ele está doente. (Faremos uma visita a ele, haja vista que ele está doente.).

Nunca diremos ou escreveremos "tendo em visto", portanto só devemos usar "haja vista". Por exemplo: Acordarei cedo, haja vista que terei muitos compromissos. Bianca está estudando, haja vista a prova que fará na próxima semana.

"Hamburgers ou hambúrgueres"?

Se a palavra for aportuguesada, deverá seguir a regra de plural com terminação em "r", recebendo o acréscimo de "es". Outros exemplos: revólver, revólveres; dólar, dólares; líder, líderes (todos provenientes do Inglês).

"Hilaridade" ou "Hilariedade"?

A forma correta é hilaridade e remete a algo engraçado. Por exemplo: O filme é uma hilaridade, todos riram do início ao fim.

"Inter" é QUASE sempre sem hífen

O prefixo "inter" se anexa diretamente à palavra que o segue: internacional, interdisciplinar, intermuscular, intercâmbio, intercolegial, interurbano, interdependência, interamericano, interacadêmico.

Mas LEMBRE-SE, se a palavra seguinte começar por h ou r, haverá hífen obrigatoriamente. Por exemplo: inter-humano, inter-racial, inter-radical.

"Maizena" ou "Maisena"?

"Maizena" (com "z") é apenas a marca registrada do produto maisena (amido de milho). "Maisena" é a forma considerada correta de acordo com a gramática, tendo sua origem na palavra ‘maís’ (variedade de milho). Aqui temos mais uma intervenção da Lei dos Registros Públicos (LEI Nº 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973.) que permite o registro de nomes, cuja grafia vai de encontro à gramática portuguesa.

"Mas" ou "Mais"?

1 - "Mas" é uma conjunção adversativa e equivale a "porém", "contudo", "entretanto", "no entanto". Por exemplo: Fez muita força para abrir a porta, mas não conseguiu.

2 - “Mais" pode atuar como pronome ou advérbio de intensidade, opondo-se geralmente a "menos". Por exemplo: Analu fez mais trabalhos durante o ano. O Amapá é um dos Estados do Brasil que tem o serviço de telefonia mais precário.

"Meio-dia e meio" ou "Meio-dia e meia"?

A forma correta é "meio-dia e meia". Lembre-se de que você está falando sobre horas e, portanto, a frase completa ficaria "Meio-dia e meia hora". Quando você suprime a hora no final, o "meia" deve permanecer, pois refere-se à hora.

"Onde" ou "Aonde"?

1 - "Onde" indica o lugar em que algo ou alguém está. Refere-se, normalmente, a verbos que indicam estados de permanência. Equivale à expressão "em que lugar". Por exemplo: Onde está seu filho? Onde iremos nos hospedar? Não sei onde ficaremos nas férias de inverno. Onde você estacionou o carro?

2 - "Aonde" indica movimento, aproximação. Equivale à expressão "a que lugar". Por exemplo: Aonde Luzia vai? Aonde Conceição quer chegar? Aonde devo ir para comprar esses produtos? Não sei aonde ir para vê-la.

"Perca" ou "Perda"?

As palavras “perca” e “perda” são parônimas, ou seja, possuem grafia e pronúncia semelhantes. Por esse motivo, há muita confusão quando empregadas. Entenda o significado de ambas: Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo. Exemplos: a) Não perca tempo! (3ª pessoa do singular do imperativo). b) Não quero que ele perca essa vaga! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo).

Perda – é um substantivo que significa se privar (desapossar, excluir) de alguém ou de algo que se tinha. Exemplos: a) Espero que não haja perda de bagagens nesta companhia aérea. b) Carolina está triste, pois a perda do pai a abalou muito.

"Por que" - "Por quê" - "Porquê" - "Porque"

Usamos POR QUE (separado e sem acento circunflexo) nos seguintes casos:

a) Nas frases interrogativas (quando escrevemos no início das frases) e quando equivale à "razão", "motivo" e "causa". Por exemplo: Por que você não varreu o chão? Por que você brigou com seu amigo? E as meninas, por que não vieram conosco?

b) Quando pudermos substituí-lo por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais". Por exemplo: Os caminhos por que percorri foram muitos. (Os caminhos pelos quais percorri foram muitos.) As atrocidades por que foi submetido tornaram ele em um homem rude. (As atrocidades pelas quais foi submetido tornaram ele um homem rude.).

OBSERVAÇÃO

Após os vocábulos "eis" e "daí", subentende-se a palavra "motivo", isso justifica a grafia da palavra separadamente. Por exemplo: Daí por que não aceitei seu pedido de desculpas. (Daí o motivo por que não aceitei seu pedido de desculpas.). Eis por que estou tão alegre. (Eis o motivo por que estou tão alegre.)

Usamos POR QUÊ (separado e com acento circunflexo) no final de frases que tenham apenas um ponto (final, interrogativo, exclamativo,...) depois dele. Por exemplo: Levantaste só agora por quê? Eles não sabem por quê. Não me pergunte outra vez, já disse que não sei por quê!

Usamos PORQUÊ (junto e com acento circunflexo) quando essa palavra for usada como substantivo e for antecedida por artigo. Por exemplo: Não sei o porquê de sua atitude tão grosseira. O porquê da discussão não foi esclarecido até agora. Contaram a ela o porquê de sua demissão.

Usamos PORQUE (junto e sem acento circunflexo) quando introduzimos uma explicação e uma causa: Não fale alto porque o bebê está dormindo. (explicação) Não foi à aula porque estava com febre. (causa).

"Rebuliço" ou "Reboliço"?

São palavras com significados diferentes, ambas existentes em língua portuguesa. Rebuliço significa "agitação", "confusão", "desordem". Por exemplo: Arrume seu quarto, por favor, pois ele está um rebuliço.

Reboliço é um adjetivo que significa "em forma de rebolo", "arredondado", "que rebola". Por Exemplo: Este objeto é reboliço.

"Senão" ou "Se não"?

1 - Usamos "Senão" em frases que indicam:

- do contrário / de outro modo. Por exemplo: Fala, senão ficarás de castigo.

- mas sim. Por exemplo: Seu cabelo não era nem louro nem preto, senão ruivo.

- exceto, salvo, a não ser. Por exemplo: Todos os alunos, senão Joana, foram aprovados.

- defeito, falha. Por exemplo; Não encontrei nenhum senão em seu trabalho.

2 - Usamos "Se não" em frases que indicam condição, alternativa, incerteza, dúvida. Por exemplo: Se não for à festa, avise com antecedência. (condição) Havia três crianças brincando, se não quatro. (incerteza).

"Sessão", "Seção" ou "Cessão"?

1 - "Sessão" supõe uma reunião de pessoas (sessão de cinema, sessão espírita, sessão da assembleia...). Por exemplo: Os ingressos para a sessão do cinema estavam esgotados. Fernanda foi à sessão espírita. A sessão da assembleia com todos os deputados foi transferida para o próximo mês.

2 - "Seção" supõe uma divisão, uma repartição (seção de compras, seção de vendas...). Por exemplo: Vá até a seção de atendimento ao cliente. Este andar é o da seção de informática. Estou na seção de roupa infantil.

3 - "Cessão" é o ato de ceder alguma coisa. Por exemplo: Cessão de bens (cedência de bens). Cessão de direitos (cedência de direitos).

"Tenho de" ou "Tenho que"?

1 - Usa-se "Tenho de" quando o sentido for de obrigação, necessidade, desejo ou interesse. Por exemplo: Temos de lutar por nossos direitos. O diretor da escola terá de dar explicações sobre o aumento de seu salário. O expediente tem de acabar às seis horas da tarde. Eles tinham de avisar a mãe que iriam sair. O gerente teve de indenizar todos os ex-funcionários.

2 - Usa-se "Tenho que" para expressar possibilidade. Por exemplo: Talvez você tenha que buscar sua irmã na escola hoje. É possível que ele tenha que fazer uma operação.

"Terçol" ou "Tersol"?

"Terçol" é uma pequena afecção que costuma ocorrer na borda das pálpebras. "Tersol" refere-se à toalha com que o sacerdote enxuga suas mãos na missa.

"Todo-poderosa" ou "toda-poderosa"?

Note que no composto “todo-poderoso”, “todo” tem valor de advérbio de intensidade (equivale a “inteiramente”), motivo pelo qual é um termo invariável (não tem feminino nem plural). Assim, a forma feminina de “todo-poderoso” é “todo-poderosa”, sem a flexão do primeiro elemento. Exemplo: Luzia, a todo-poderosa noiva de Henrique, é muito feminina.

"Viajem" ou "Viagem"?

Cuidado com essa palavra! O verbo “viajar" é com "j": eu viajo, tu viajas, eles viajaram, que ele viaje, que eles viajem. Exemplo: Luzia vai viajar ao encontro de Henrique. Observamos, contudo, que o substantivo viagem é sempre escrito com "g". Por exemplo: Nossa viagem estava maravilhosa. No próximo verão faremos uma viagem para a Europa. A viagem de Luzia foi muito demorada.

SOBRE A CRASE RESUMIDAMENTE ESCREVO

Crase não é acento, crase é fusão. É o fenômeno da contração da preposição "a" com, por exemplo, o artigo "a".

Teste do artigo ou regra do "ao"

Emprega-se o acento grave para indicar crase sempre que, substituindo-se a palavra feminina por uma masculina, aparecer a contração "ao". O vocábulo masculino não precisa ser sinônimo do feminino. Precisa, sim, fazer sentido para a frase em que se está fazendo a substituição.

PRINCÍPIOS SINTÁTICOS DA CRASE

O fenômeno da crase está associado à regência (nominal e verbal) e, portanto, atrelado à estrutura sintática da frase. Dentro da oração, os termos que admitem crase são:

a) Objeto indireto.

b) Complemento nominal.

c) Adjunto adverbial.

CRASE PROIBIDA

Não ocorrerá crase quando o "a" estiver:

a) Antes de verbo.

b) Antes de palavra masculina.

c) Antes de pronomes pessoais.

d) Entre palavras repetidas.

e) Antes de pronomes de tratamento. Exceções: dona, madama, senhora e senhorita.

f) Antes de pronomes indefinidos.

g) Antes de artigos indefinidos.

h) Antes dos pronomes demonstrativos esta(s), essa(s), isto, isso.

i) Antes dos pronomes relativos que, quem, cuja(s).

Demais explicações sobre a utilização da crase poderão ser estudadas em quaisquer gramaticas da língua portuguesa.

CONCLUSÃO

Rui Barbosa, mestre do vernáculo, ensinava: “Aspirar à clareza, à simplicidade e à precisão, sem um bom vocabulário e uma gramática exata seria querer o fim sem os meios. Mas nem sempre quando se pauta a escrita pelo fio da gramática, se tem dado conta da mão, no escrever bem, e no escrever para o povo (...).”.

É claro que entre as atitudes extremadas – dos que advogam o rompimento radical com as tradições clássicas da língua e dos que aspiram a sujeitar-se a velhas normas gramaticais – há sempre lugar para uma posição moderada, termo médio, que represente o aproveitamento harmônico da energia dessas forças contrárias e que, a meu ver, salvo outro juízo, melhor consubstancia os ideais de uma sã e eficaz política educacional e cultural genuinamente brasileira.

Em um dos capítulos da novela “Amor eterno Amor”... Quando a Gracinha (Daniela Fontan) diz a Pedro Fonseca (André Gonçalves), depois de impedí-lo de tomar um café: “Vai ficar melhor, Pedro Fonseca, vai ficar pajureba!". Com essa fala a personagem quis dizer que aquela situação ficará muito melhor. Ora, nossos dicionários não reconhecem a existência da expressão “pajureba”, mas no Estado do Pará qualquer criança sabe o significado dessa palavra.

Nossas novelas usam a linguagem do povo. As invencionices e tramas se pautam no que o simples vivencia no seu dia a dia. Claro que os erros das falas são inúmeros, sobretudo nas concordâncias e misturas de pronomes de tratamento, às vezes, numa só frase. Vejamos outro exemplo na novela da Globo “Amor eterno Amor”, quando a personagem Melissa (Cássia Kis Imagro) diz para Elisa (Mayana Neiva): “Entra Elisa... A casa é sua.”. Ora, o povo fala assim mesmo e é assim que fica mais original.

É sobre essa riqueza, à guisa de um dialeto, que Rui Barbosa se referia ao dizer: “(...)Mas nem sempre quando se pauta a escrita pelo fio da gramática, se tem dado conta da mão, no escrever bem, e no escrever para o povo (...).”.

No capítulo de ontem (27/08/2012), da novela “Avenida Brasil, Leleco (Marcos Caruso), desejando conversar com Darkson (José Loreto) diz: “Gogó de ouro, eu estou precisando falar com tu.”. Tessália (Débora Nascimento) foi atrás de Leleco e acaba escutando essa conversa do marido Leleco com Darkson: "Se tu pegar minha mulher, entendeu, se tu pegar a Tessália, eu te pago o dobro do combinado, topa?”, diz o pai de Tufão (Murilo Benício).

A personagem Tessália (Débora Nascimento), já em casa, chorando diz: “Para mim você queria era ser corno, mesmo, essa que é a sua doença! Só que tu se deu mal, Leleco, porque eu sou honesta, eu nunca te traí. Vai embora daqui! Eu nunca mais quero ver a sua cara!", grita. Aqui cabe uma consideração já afirmada: O povão fala assim mesmo, isto é, misturando os pronomes de tratamento e negligenciando as concordâncias.

A atual novela da Globo “Avenida Brasil”, atrai a audiência da classe AB - além da C, claro - ao celebrar o subúrbio ascendente. Entretanto, o problema dos noveleiros e estudantes se agiganta por ocasião de um concurso em uma prova discursiva. É nesse momento que a linguagem formal necessita sobrepor à coloquial. Caso isso não aconteça a reprovação será irremediável.

Nossos atores e atrizes têm habilidade de falar ou escrever de forma criativa, inteligente, espirituosa. É essa verve discursiva que nos transforma (nós brasileiros) em astros de primeira grandeza no cenário nacional e internacional.

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NOTAS REFERENCIADAS

— Help – Sistema de Consulta Interativa;

— Novíssima Gramática da Língua Portuguesa - Domingos Paschoal Cegalla;

— Portal da Língua Portuguesa. www.portaldalinguaportuguesa.org;

— Vocabulário Ortográfico do Português;

— Lince – conversor para a nova ortografia;

— CASTELEIRO, João Malaca, Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, Porto Editora, 2010;

— BERGSTRÖM, Magnus e REIS, Neves, Prontuário Ortográfico e Guia da Língua Portuguesa, Casa das Letras, 2011;

— Prontuário da Língua Portuguesa, Acordo Ortográfico, Porto Editora, 2010;

— Site Só Português: http://www.soportugues.com.br/

— Papéis avulsos, rabiscos, fragmentos e outros textos do Autor.