A CONCORDÂNCIA – CONCEITOS

_______________________________________________

"Dá-se em gramática o nome de concordância a circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com seu sujeito (concordância verbal).

Este princípio geral é sistemático e não apresenta em si motivo para hesitação ou dificuldade.

Há não obstante, casos especiais que se prestam a dúvida. Em muitos, até, não vigora uma norma definitiva e fixa, e a tradição literária nos dá soluções divergentes conforme certos matizes de intenção, de harmonia ou de clareza, ou meras preferências subjetivas." (Professor Mattoso Câmara Jr.)

O que Mattoso nos quer mostrar é as dificuldades de se estabelecer um número muito grande de regras e suas possíveis exceções quando tratamos de concordância seja verbal, seja nominal. De modo que, em muitos casos, não há uma norma definida; os bons escritores apresentam soluções divergentes para um mesmo caso. A concordância nesses casos especiais, pode ser determinada por questões de estilo (preferências subjetivas).

Entretanto, o escritor, seja qual for o critério que veja a concordância, não pode ignorá-la porque é recorrendo às flexões que, muita vezes, logra e precisa da clara expressão do seu pensamento ou sentimento, se quer utilizar uma determinada estrutura sintática.

Como leitor e produtor de textos, mais do que decorar regras, temos de saber usá-las. ®Sérgio.

___________________________________________________

Bibliografia: De Nicola José. Língua e Redação.São Paulo: Scipione, 1968. / Câmara Jr., J. Mattoso. Dicionário de filologia e Gramática Referente À Língua Portuguesa. [5ª. ed. refundida e aumentada], Rio de Janeiro: J.Ozon, s.d.

Se você encontrar omissões e/ou erros (inclusive de português), relate-me.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!