“PRECAVEJAM-SE” OU “PRECAVENHAM-SE”, SENHORES!?
Embora de uso muito frequente entre nós, as formas verbais “PRECAVEJAM-SE” e “PRECAVENHAM-SE”, consoante nos ensinam os clássicos e os estudiosos do idioma, simplesmente NÃO existem na Língua Portuguesa.
A propósito do tema, ensina o festejado filólogo VITTORIO BERGO:
“PRECAVEJAM-SE — Barbarismo perpetrado por pessoas que supõem tenha ‘precaver’ alguma relação etimológica com ‘ver’, o que não é certo.
PRECAVENHAM-SE — É outra invenção bárbara, com que entendem alguns suprir o imperativo da 3ª pessoa, uma das formas que faltam ao verbo.” (Erros e Dúvidas de Linguagem, Livraria Francisco Alves Editora, 7ª ed., 1988, p. 303).
Nada obstante, jamais deixaremos de atentar para o fato de que “As razões da divergência são mais úteis do que as da concordância, porque suscitam reflexão e o reexame de nossas opiniões.” — B. Calheiros Bomfim.
É ou não intrigante e curiosa nossa Língua Portuguesa?