REGÊNCIA CULTA E REGÊNCIA POPULAR

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A regência se ocupa de estudar essa relação entre as palavras. Na língua falada, no entanto, nós aprendemos a regência naturalmente, no dia-a-dia. Ninguém precisou ensinar para nós que quem gosta, gosta de alguém. Só que a gramática, muitas vezes, estabelece formas diferentes das que utilizamos na linguagem cotidiana. Ao compararmos as frases cultas, principalmente escritas, a frases populares percebemos algumas diferenças no uso de determinadas preposições, caracterizando diferentes regências. Um bom exemplo é o verbo [ir]. A maioria dos falantes de nossa língua diria:

  Gosto de ir na igreja.

 O exemplo mostra o verbo [ir] seguido da preposição [em + a = na]. Essa é a regência mais comum no Brasil para o verbo [ir]: ir em algum lugar.

Mas o texto formal, para que possa ser considerado correto, o verbo [ir] rege (exige) a preposição [a], implícita na forma contraída (a+a = à):

  Gosto de ir à igreja.

Essa variação entre a regência culta e a popular não significa uma diferença absoluta. Há casos em que tanto na regência culta como na popular a preposição é a mesma. O verbo gostar, por exemplo, sempre rege a preposição [de]. ®Sérgio.

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Se você encontrar omissões e/ou erros (inclusive de português), relate-me. Só enriquecerá este trabalho.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte sempre!

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 23/05/2012
Código do texto: T3683472