Brincadeiras para aprender Português.
Pessoal! Não será difícil para vocês descobrirem que não sou professor de português, sou apenas um aprendiz. Estas “lições” que aqui deixo são da coletânea de Eduardo Martins do Livro 300 ERROS MAIS COMUNS DA LÍNGUA PORTUGUESA. Muito bom! Vou deixar só estes para não ser acusado de plágio.
Gostaria de contar com vocês para ampliar esta lista, quem quiser me enviar outros vou acrescendo aqui e continuar as brincadeiras para aprender.
Um abraço,
Em tempo: Por favor acusem qualquer impropriedade , erros que encontrarem aqui. Não sou professor, só um aprendiz.
Um franco abraço.
Defranco
CONCORDÂNCIA
Concordam comigo que pela importância a Concordância é a que devia vir em primeiro lugar? Pois se não há concordância, não vamos a lugar nenhum, não é?
Então vamos aos exemplos:
Faz 10 dias, lógico, ninguém faz dias, logo quando o verbo “fazer” exprimir tempo é impessoal. Na mesma direção o verbo “haver” no sentido de existir, pois, veja a frase: houve muitos problemas, - jamais o verbo poderia ser flexionado para o plural, a razão de ter ocorrido muitos problemas foge da vontade pessoal. Porem na lógica lusitana o verbo existir flexiona, sendo assim, existiram muitos problemas, também segue flexionando pelas letras afora os verbos bastar, faltar e sobrar.
Vendem-se terrenos / fazem-se consertos > Aqui a flexão do verbo segue a regra geral, concorda com o sujeito, pois os terrenos e os consertos (sujeitos) que são vendidos ou consertados, como estão no plural o verbo também vai para o plural. Porem se nesta forma for acrescentado a Dona preposição ela não deixa o Sr. Verbo variar. Aí fica assim: Trata-se dos (de –os) amigos mais leais. / Precisa-se de balconistas./ Recorre-se a todos.
Deixaram-me triste estas noticias, > ficaria mais triste se escrevesse deixou-me, pois estaria errado. Qual é o sujeito desta frase? São as noticias, elas que fizeram a ação de me entristecer, não é porque o sujeito saltou o verbo que vamos fazer a concordância errada, não é?
A dedicação dos filhos serve de exemplo> Filhos, não errem aqui. Vamos procurar o sujeito, quem é? O que serve de exemplo? A dedicação. Não se deixem influenciar pela companhia mais próxima, meus filhos! O sujeito está no singular, logo o verbo deve ficar no singular.
Ele é um dos que pensam assim> Cuidado com a lógica lusitana, aqui o “um dos que” obriga a flexão do verbo. Então estão corretas as orações a seguir: O amigo foi uma das pessoas que mais o apoiaram. / Não sou dos (ou daqueles) que acham isso.
Os Estados Unidos invadiram o Iraque> Nome de lugar geográfico no plural obriga a flexão do verbo para o plural. Certo também: Os Andes cortam a America do Sul / Os Alpes são uma cordilheira. Mas cuidado, vejam estas orações:
As Ilhas Salomão ficam no sudoeste da Oceania. (certo)
O rio Amazonas fica no norte do Brasil. (certo também)
Mais de um amigo o alertou> Quem avisa amigo é, então, não se esqueça: “Mais de um” faz a concordância no singular, porem se estiver repetida a expressão vai para o plural, assim:
Mais de uma amiga, mais de um parente o avisaram. (certo)
E, ainda tomar cuidado com a reciprocidade: Mais de um manifestante se socaram ( um socou o outro, e o outro socou o um).
Um terço dos habitantes está contaminado> Concorda com um.
Dois terços estão sadios> Concorda com dois
Três quartos da população eram pobres> Concorda com três.
Três quartos do lápis foi ( ou foram) consumido(s)> Lápis é uma unidade, embora a expressão, três quartos (¾) seja menos do que um, como fica?
Eu entendo que vai para o plural, pois se dividirmos (não necessariamente partindo-o) o lápis em 4 pedaços e consumir 3, plural, não é? É.
Horas
Oras bolas, até horas devemos concordar? Lógico!
Então:
Já são 10 horas,
Já é uma hora,
Cuidado com 12horas 30minutos, ao dizer diga já são: meio dia e meia, ok?
Este “meia”, que nada tem a ver com a “meia” do seu pé, é de hora, e tem que concordar com o gênero de hora.