Pleonasmo: figura de construção; pleonasmo vicioso: vício de linguagem
A Novíssima Gramática da Língua Portuguesa (2008), de Domingos Paschoal Cegalla, na página 621, registra:
PLEONASMO - É o emprego de palavras redundantes, com o fim de reforçar ou enfatizar a expressão.
Exemplos:
1. "Foi o que vi com os meus próprios olhos". (Antônio Calado)
2. "Sorriu para a Holanda um sorriso ainda marcado de pavor". (Viana Moog)
3. "Tenha pena de sua filha, perdoe-lhe pelo divino amor de Deus". (Camilo Castelo Branco)
4. "Os impostos é necessário pagá-los". (Camilo Castelo Branco)
5."A mim resta-me a independência para chorar". (Camilo Castelo Branco)
6. "... secá-los bem secos no jirau". (Ferreira de Castro)
Esses pleonasmos são recursos estilísticos, podem ser utilizados, segundo o gramático supracitado.
A mesma gramática destaca: "O pleonasmo, como figura de linguagem, visa a um efeito expressivo e deve obedecer ao bom gosto. São condenáveis, por viciosos, pleonasmos como: descer para baixo, entrar para dentro, subir para cima, a ilha fluvial do rio Araguaia, a monocultura exclusiva de uma planta, escrever a sua autobiografia..."
É isso! Não obstante, há posições contrárias. Ademais, é importante saber: Os concursos obedecem à gramática normativa. Eu obedeço. Portanto, sigo as orientações aqui defendidas. Somos livres. Escolher é um ato de liberdade. Faça sua escolha!
Até a próxima vez!