ASSISTIR - CONCLUSÃO
É importante salientar o conhecimento do colega David. A ele dedico um grande respeito. Quero neste espaço provocar a reflexão.
Sabemos que o verbo ASSISTIR significa: Presenciar, observar, ver, ajudar, auxiliar, socorrer, entre outros.
Vamos considerar que o verbo ASSISTIR seja usado como transitivo direto ou transitivo indireto, quando ele significa: AJUDAR, AUXILIAR E SOCORRER. Pois bem! Nessas condições, se alguém disser: O médico Joaquim da Silva "assistiu ao" transplante, como saberemos se esse médico apenas viu, presenciou, ou ajudou? Sabemos que o verbo ASSISTIR significa também: presenciar, observar. Fica confuso, não é verdade?
Por isso, para não haver dúvida a esse respeito, gramáticas normativas registram: O verbo ASSISTIR deve ser usado somente como transitivo direto, quando significar: AJUDAR, AUXILIAR E SOCORRER. O exemplo fica assim: O médico Joaquim da Silva ASSISTIU O transplante. O médico, portanto, AJUDOU. E se o médico apenas presenciou? Se ele apenas viu o transplante ser realizado por outro médico? Neste caso, o verbo ASSISTIR é considerado TRANSITIVO INDIRETO, pela norma-padrão. O exemplo passa a ser: O médico Joaquim da Silva ASSISTIU AO transplante. Significa que o médico Joaquim da Silva apenas VIU, PRESENCIOU, e NÃO AJUDOU.
No entanto, há estudiosos, apresentados pelo amigo David, eu também já conhecia que, pelo desejo de renovação, criam uma ambiguidade.
CONCLUSÃO: Diante de argumentações, defesas, posturas linguísticas ASSISTE (CABE, COMPETE) a cada pessoa crítica, o direito de se posicionar. Na língua portuguesa, há também ideologias.
Eu sou a favor da renovação, mas contra a ambiguidade, a confusão linguística, ou outra. Essa postura, como mostrei, é baseada em fundamentos sólidos, como diria o filósofo René Descartes. Só aceito uma ideia, se ela for clara e distinta. Se ela passar pelo crivo da dúvida.
É ISSO! ATÉ A PRÓXIMA!